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O '''resedá'''
No Brasil, é utilizada amplamente em arborização urbana. Por tratar-se de um arbusto conduzido facilmente reproduzido através de estaqueamento, foi tida como panacéia para o plantio em ruas com fiação elétrica. Como resultado, em algumas cidades esta espécie sozinha representa mais de 20% das árvores em via pública. Assim, apresenta diversas desvantagens, como
* grande quantidade de brotações emitidas em resposta a danos pequenos, como os causados por choques em roçada, formando "moitas";
* grande suscetibilidade à infestação por ervas-de-passarinho (Loranthaceae) (se cultivada próxima a outras árvores de grande porte suscetíveis, pode atuar como fonte de infestação, aumentando os riscos de acúmulo de ervas em galhos grandes e conseqüentemente facilitando sua queda);
* massa foliar reduzida, especialmente quando encontrada com epífitas;
* infestação por oídio e facilidade da disseminação do patógeno devido à alta freqüência populacional da planta hospedeira;
* necessidade de sucessivas podas drásticas para manutenção do equilíbrio devido à natureza das raízes;
* baixa eficiência como equipamento urbano, pois devido à massa foliar reduzida fica restrita à função ornamental.
Por tratar-se de uma planta exótica que, além de ocorrer em quantidades excessivas (monocultura viária em conjunto com o [[alfeneiro]]), também não serve de recurso à fauna, seu plantio tem sido desencorajado em planos diretores desenvolvidos para diversas cidades brasileiras.
==Ver também==
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