Axé (gênero musical): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 16:
Uma nova geração de estrelas aparecia para o Brasil: [[Lazzo]], [[Banda Reflexus]] (do sucesso Madagascar Olodum), [[Sarajane]], [[Cid Guerreiro]] (do Ilariê, gravado por [[Xuxa]]), [[Chiclete com Banana]] (que vinha de uma tradição de bandas de baile, blocos afro e trios elétricos), Banda [[Cheiro de Amor]] (com [[Márcia Freire]] e [[Margareth Menezes]], a primeira a engatilhar carreira internacional, com a bênção do líder da banda americana de rock [[Talking Heads]], [[David Byrne]]). Pouco tempo depois, o [[Olodum]] estaria sendo convidado pelo cantor e compositor americano [[Paul Simon]] para gravar participação no disco The Rhythm of The Saints.
 
==Guinada para o frevoFrevo e popPop Rock==
Aquela nova música baiana avançaria mais ainda na direção do pop em [[1992]], quando o [[Araketu]] resolveu injetar eletrônica nos tambores, e o resultado foi o disco Araketu, gravado pelo selo inglês independente Seven Gates, e lançado apenas na Europa. No mesmo ano, [[Daniela Mercury]] lançaria ''[[O Canto da Cidade (álbum)|O Canto da Cidade]]'', e o Brasil se renderia de vez ao axé. Aberta a porta, vieram [[Asa de Águia]], [[Banda Eva]] (que nasceu do Bloco Eva e revelou [[Ivete Sangalo]]), [[Banda Mel]] (que depois assinaria como [[Bamdamel]]), [[Banda Cheiro de Amor]], [[Ricardo Chaves]] e tantos outros nomes. A explosão comercial do axé passou longe da unanimidade. [[Dorival Caymmi]] reprovou suas qualidades artísticas, [[Caetano Veloso]] as endossou. Das tentativas de incorporar o repertório das bandas de [[pop rock]], nasceu a marcha-frevo, que transformou sucessos como Eva ([[Rádio Táxi]]) e Me Chama ([[Lobão]]) em mais combustível para a folia.