Dictatus Papae: diferenças entre revisões

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Contemporaneamente a sua publicação pelo [[Papa Gregório VII]] o '''Dictatus Papae''' se inseriu em um período de crescente autonomia da Igreja Romana com relação ao [[Sacro Império Romano Germânico]]. A eleição dos papas pelos [[Cardeais|cardeais]], eleitores nomeados pelo pontifice, aboliu a prática de imposição de um nome pelo imperador([[1059]]) e o papa Gregório VII desejou também acabar com a nomeação dos bispos pelo poder imperial.
 
Como se sabe o conflito de Gregório VII e o imperador [[Henrique IV da Germânia|Henrique IV]] desencadeou a excomunhão deste por aquele que também declarou o imperador deposto ao absorver os súditos de fidelidade( proposição 27 ''Que o pontificepontífice pode absorverabsolver os súditos do juramento de fidelidade aos iníquos''). O fim dessa crise foi a derrota de Gregório VII que morreu no exílio e o retorno de [[Henrique IV da Germânia|Henrique IV]] ao trono.
 
Essas proposições são resultado de uma longa teorização teológica que vem desde o [[Papa Leão I]] sobre a supremacia do pontifice na terra sobre a Igreja e o Estado. Afirmando a infalibilidade papal e a submissão de qualquer homem a ele, esse texto é a base ideológica do período de supremacia da Igreja na [[Alta Idade Média ]].