Paulo Fernandes Viana: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 3:
Acompanhou a comitiva do Príncipe Regente D.João na sua fuga para o Brasil em [[1808]], juntamente com a [[Corte]] de Lisboa, diante da ameaça das forças do Imperador [[Napoleão Bonaparte]] que invadiam [[Portugal]].
 
Foi designado pelo Príncipe Regente em [[10 de maio]] daquele ano para o cargo de Intendente Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil. Na chefia da Intendência Geral de Polícia instalou em junho de 1808 a Secretaria de Polícia num prédio do Campo de Santana, criando o embrião da futura [[Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro]] e no ano seguinte, a seu pedido, é instituída por Decreto de [[D. João VI]], a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, atual [[Polícia Militar]].
 
Durante o seu tempo de Intendente-Geral, além de empenhar-se no policiamento da cidade, muitas vezes estendido à outras partes do reino, e na vigilância da pessoa do rei, procurou superar a ausência da administração pública, passando a desempenhar as funções de um verdadeiro prefeito, tomando a iniciativa de obras públicas necessárias, como as do abastecimento de água potável, obras de abertura de ruas, construção de pontes, de iluminação publica, a construção do Real Teatro de São João, a promoção de festas populares e muitas outras iniciativas durante os seus treze anos como Intendente-Geral.
 
Vitimado pelas intrigas da Corte, foi demitido das funções por influência do Príncipe [[D. Pedro]] e do seu protegido, o "[[Chalaça]]", em março de 1821, vindo a falecerfalecendo dois meses depois.
 
Após a sua morte, em 6 de janeiro de [[1833]], a sua filha ''Ana Luiza Carneiro Viana'', Anica, de 16 anos, casou-se com o tenente Luiz Alves de Lima e Silva, de 29 anos (filho do Marechal Francisco de Lima e Silva) e que anos mais tarde se tornaria o [[Duque de Caxias]], herói brasileiro e Patrono do [[Exército]].