José Joaquim da Cunha Azeredo Coutinho: diferenças entre revisões
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'''José Joaquim da Cunha Azeredo Coutinho''' ([[Campos dos Goytacazes|Campos]], [[8 de novembro]] de [[1742]] — [[Lisboa]], [[12 de novembro]] de [[1821]]) foi um [[sacerdote]] [[católico]] e [[literatura|escritor]] [[brasil]]eiro.
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Diz «Portugal como problema», volume V - A economia como Solução - Do mercantilismo à Ilustração (1625-1820) à página 233: «Após uma fase inicial da sua vida em que se dedicou a administrar os consideráveis bens da sua família, proprietária de engenhos de açúcar, cursou cânones na [[Universidade de Coimbra]] e ingressou na carreira eclesiástica.»
Quando [[Arquidiocese de Olinda e Recife|bispo de Olinda]] fez parte da junta governativa da [[Capitania de Pernambuco]]. Nessa ocasião, em [[1801]] denunciou-se ao Governo Provisório por ele presidido a existência de um complô encabeçado pelos irmãos [[Suaçuna]]. Dois deles foram presos e tiveram seus bens sequestrados, mas o terceiro, que se encontrava em [[Lisboa]], de onde se correspondera comprometedoramente com os dois outros, teve de fugir para a Inglaterra.
Escrevendo ====Obra====
Seu principal texto de caráter econômico é dedicado ao problema do comércio colonial, especialmente aplicado ao caso de sua pátria, o Brasil. Nele revela alguma ambiguidade de pensamento, segundo a página 233 de ''Portugal como problema'' abaixo citado, que seria «uma característica que igualmente se detecta em escritores nacionais e estrangeiros contemporâneos sempre que se discute a relação privilegiada de cada uma das metrópoles europeias com os seus impérios coloniais. Tal ambiguidade consiste no reconhecimento da necessidade de manutenção do velho sistema do
Segue o mesmo autor:
:«Mantendo-se fiel à ideia de império, Azeredo Coutinho acreditava que era possível manter o estatuto colonial num quadro de maior autonomia económica e financeira. Neste contexto, critica severamente o sistema de organização do trabalho nas explorações [[Minas Gerais|mineiras]], procurando sustentar a ideia de que as melhorias de funcionamento seriam, afinal, sobretudo benéficas para a economia da metrópole.
:«O texto de Azeredo Coutinho atravessa um dos dilemas mais prementes de uma economia presa nas malhas do império colonial brasileiro. Por um lado conhece bem a importância do Brasil como sustentáculo do comércio exterior português. Mas ao mesmo tempo também sabe que o desenvolvimento económico da colónia acarretaria o fim iminente do sistema colonial. Por estas razões, o ''Ensaio Económico'' oferece um testemunho notável sobre uma questão que ao longo dos séculos muito marcou o processo de desenvolvimento da economia portuguesa.»
====Bibliografia====
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