Stella Adler: diferenças entre revisões

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Foi Professora de Robert De Niro e Marlon Brando. Viajou à Paris para estudar com Stanislavski para trazer de volta aos Estados Unidos os verdadeiros pontos de vista do professor russo que, segundo ela, estavam sendo distorcidos e vendido como artigo de consumo (Dias Gomes) pelo Actors Studio de Elia Kazan e Lee Strasberg(que estava certo em seguir a seu modo). Kazan, que, num encontro com o cineasta Glauber Rocha, desabafou que não aguentava mais aqueles atores vazios e carentes como crianças abandonadas - referia-se em especial a Marlon Brando, que sofria de ataques de estrelismo e preocupava-se mais com sua imagem do que com a do personagem. Stella Adler tentou concertar o que a América faz com os produtos europeus: Acaba tentando se apropriar de algo que não lhe pertence. Alguns atores que seguem seus ensinamentos são: Gary Oldman, Robert De Niro, Gene Hackman, Harvey Keitel, Dustin Hoffman e Al Pacino entre outros. Mas não podemos nos esquecer do essencial: Stanislavski pediu para que nunca tentem imitar o Teatro de Arte de Moscou e que procurassem seguir cada um ao seu modo como trabalhar com a arte no palco. Stanislavski mesmo disse que seu sistema não pode ser considerado um sistema ou método, que ao subir no palco, o ator deve se livrar dele imediatamente e deixar a natureza agir.
 
 
Veja uma crítica ao Actors Studio:
 
Memória afetiva - A defasagem entre as publicações certamente foi um dos motivos do mau entendimento do método. Isso porque no primeiro livro Stanislavski desenvolve exercícios para treinar as qualidades interiores do ator, como imaginação e concentração, incluindo-se aí a muito e às vezes "mal" aplicada "memória emotiva". O segundo enfoca preparação física, voz, gestos, o corpo. A Criação do Papel é dedicado à etapa final, a preparação de papéis específicos, a partir da leitura de textos teatrais. No livro, o autor utiliza três deles como exemplo: A Desgraça de Ter Espírito, de Griboyedov; Otelo, de Shakespeare; e O Inspetor Geral, de Gogol.
 
O diretor Augusto Boal estudou na Universidade de Columbia a partir de 1952 e viu in loco a aplicação do método - ou a parte que se conhecia dele - no prestigiado Actor's Studio. "O problema na adaptação americana do método foi o excesso de subjetividade", diz. "Para responder a uma pergunta simples do tipo "como vai", o ator pegava lentamente um copo, rodava-o na mão, bebia um pouco, andava até a parede e só então voltava sobre si mesmo e respondia: `Tudo bem'."