Vicente da Câmara: diferenças entre revisões

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'''Vicente da Câmara''' ([[Lisboa]], [[7 de Maio]] de [[1928]]) é um [[fado|fadista]] [[portugal|português]], sobrinho de [[Maria Teresa de Noronha]].
 
Vicente nasceu em berço aristocrata, filho de D. João da Câmara, notável radialista e locutor da rádio portuguesa, eee cresce sob influência de uma educação marcadamente ligada ao fado, em particular da sua tia [[Maria TerezaTeresa de Noronha]] e de D. João do Carmo de Noronha, seu tio-avô. Mais tarde viria a dizer:
 
{{quote2|''O que é a [[aristocracia]]? A aristocracia tanto pode estar no povo como noutra coisa qualquer. (...) O aristocrata é aquele que sobressaiu.''|Vicente da Câmara}}
 
É portanto naturalmente que entra nos meandros do fado, e tendo ganho um concurso, abre as portas da Emissora Nacional com 20 anos, em [[1948]]. Dois anos mais tarde assina o primeiro contrato discográfico com a editora Valentim de Carvalho e, a partir daí, grava êxitos como ''Fado das Caldas'' e ''Varina''.
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Afincadamente contra os mais conservadores que apenas recriavam os clássicos, ficou para a posteridade o seu maior sucesso, ''A moda das tranças pretas'', que constituiu entre os outros fados do seu repertório, um ex-líbris do fado castiço. Segundo a história, tê-lo-á composto [[1955]] e [[1956]] num quarto de hotel em [[Santarém]]. Em [[1967]] surge o contrato com a Rádio Triunfo.
 
Na década de [[1980]], já com algumas digressões internacionais na carreira, as atenções do oriente prenderam-se no fado, e tal entre uma vaga de fadistas como [[Amália Rodrigues]], [[Maria Amélia Proença]] e outros, fez digressões no [[Extremo Oriente]]. Em [[1989]] assinala o quadragésimo aniversário da sua carreira no [[Cinema Tivoli]].
 
Pai do também fadista [[José da Câmara]], é um dos poucos fadistas restantes da geração do [[fado aristocrata]]. Em 2007 o seu trabalho ficou imortalizado no filme ''[[Fados]]'', de [[Carlos Saura]].