Sul (Goiânia): diferenças entre revisões
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Foi projetado por [[Armando de Godoy]], um dos mais importantes urbanistas brasileiros da época. Godoy conferiu ao bairro traços tipicamente residenciais, concebendo-o sob forte inspiração do [[Cidade jardim|movimento das cidades-jardim]]. A sua referência mais direta foi a cidade de [[Radburn]] ([[EUA]]), projetada por [[Clarence Stein]] em 1929. <ref>[http://www.docomomo.org.br/seminario%203%20pdfs/subtema_B5F/Juliana_mota.pdf Mota, Juliana Costa. O Setor Sul em Goiânia: o espaço público abandonado.]</ref>
O projeto do bairro foi aprovado em 1938, mas a princípio previu-se que a sua implementação se faria somente a partir de 1962. Entretanto, o Governo do Estado de [[Goiás]] iniciou a venda de lotes no bairro ainda em 1937. Em 1950, pressionado pelos proprietários e pela reincidência de invasões na área destinada ao futuro bairro, o Governo liberou a ocupação dos terrenos.<ref>Idem</ref>
No projeto original, quase todos os lotes do bairro possuem duas frentes, abrindo-se tanto para um ''cul-de-sac'' quanto para uma área verde. As vias que cortam as áreas verdes foram projetadas para servirem de acesso principal às residências, enquanto que os ''cul-de-sacs'' foram concebidos como ruas de serviço. Vias arteriais ligam o Setor Sul ao [[Setor Central|Centro]] e aos demais bairros da cidade. No projeto de Godoy, essas vias foram concebidas como um asterisco a partir uma grande praça circular - a atual Praça do Cruzeiro.
Todavia, a antecipação da permissão para construções no bairro anteriormente à conclusão da sua urbanização gerou um contexto favorável à descaracterização do projeto original. Por ignorarem o projeto, a maior parte dos proprietários dos terrenos terminou por construir as edificações com as frentes voltadas para o ''cul-de-sacs'', e os fundos, para as áreas verdes.<ref>Idem</ref> A urbanização do bairro dar-se-ia, em ritmo lento, ao longo das décadas de 50 e 60, mas sobretudo as áreas verdes
Desde então, houve algumas tentativas de
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