Álvaro de Bazán: diferenças entre revisões

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Construiu para si próprio, em finais do século XVI dois palácios, um na Plaza Mayor de Valdepeñas, que já não existe, e outro ao lado da igreja paroquial de Viso del Marqués, que ainda se conserva e é utilizado actualmente como Arquivo da Marinha Espanhola. O marquês queria assim estar a metade do caminho entre a Corte e o porto de [[Sevilha]] ao que como marinheiro famoso tinha que acudir frequentemente. É um impressionante edifício de planta quadrada construído em torno de um formoso átrio renascentista; os muros e tectos acham-se cobertos de frescos de dupla temática: por um lado cenas mitológicas e por outro batalhas navais e cidades italianas relacionadas com a trajectória militar do Marquês.
 
Os frescos são da autoria de uns pintores maneiristas italianos, os Perola. Apesar do palácio ter sofrido alguns danos devido ao famoso [[terramoto de Lisboa]] e ter estado a ponto de ser destruído pelas tropas pro-austríacas de [[Edward Hamilton]] durante a [[Guerra da Sucessão Espanhola]], nos princípios do [[século XVIII]], altura em que foi salvo pelo capelão do marquês, [[Carlos de Praves]], está hoje perfeitamente conservado.
 
Na igreja paroquial da aldeia há um crocodilo dissecado que está dependurado de uma das abóbadas. Este trofeu foi oferecido pelo marquês como ''ex-voto'' no regresso de uma das suas viagens.
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* [[Galeaça]]s apresadas: 1
* Peças de artilharia capturadas: 1.814
 
=={{Links}}==
*[http://www.mgar.net/var/bazan.htm Biografia de Álvaro de Bazán (em castelhano);]