Energia de ponto zero: diferenças entre revisões
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Em [[física]], a '''Energia de Ponto Zero''' veio à tona a partir do trabalho de <u>Max [[Planck]]</u> em [[1912]]. Planck rederivou a expressão para o espectro da [[energia]] emitido por um corpo negro de um modo diferente do que havia sido feito em [[1900]]. Assim, no limite de temperatura zero, a energia mínima para um oscilador de Planck não seria zero, mas sim meio quantum, e foi denominada Energia de Ponto Zero. Essa é a energia mais baixa possível que um sistema físico, em termos de [[Mecânica Quântica]], pode possuir no [[estado fundamental]] do sistema.
Tal conceito foi também proposto por <u>Albert [[Einstein]]</u> e <u>[[Otto Stern]]</u> em [[1913]], tendo sido originalmente denominada de "energia residual" (''Nullpunktsenergie'').
Diversos artigos foram publicados com o intuito de discutir sua existência e implicações, contudo nenhum desses trabalhos obteve a Energia de Ponto Zero como conseqüência de algum princípio fundamental.
Antes de a Mecânica Quântica ser desenvolvida como um modelo para explicar o comportamento das partículas atômicas e subatômicas, os cientistas acreditavam que todos os átomos parariam de se movimentar quando atingissem o zero absoluto. Mas mesmo nessa temperatura, os átomos, e por conseqüência as moléculas, retém tal energia, a menor que um sistema pode ter. Somente em 1925 ela surgiu, naturalmente, da Teoria de <u>Werner Karl [[Heisenberg]]</u> para a Mecânica Quântica. Em 1948, <u>[[Hendrik Casimir]]</u> utilizou-a para derivar explicitamente as forças de atração entre duas placas neutras e perfeitamente condutoras alocadas no vácuo, o que veio a ser chamado de [[Efeito Casimir]].
A energia no [[vácuo]] do espaço é considerada uma forma de energia de ponto zero, também descrita como ''terra'' ou ''estado estacionário''.
Contudo, sua existência é bastante controversa, <u>[[Steven Weinberg]]</u> demonstrou que ela é incompatível com alguns aspectos da cosmologia, no que diz respeito a constante cosmológica. Portanto, sua existência ainda é uma dúvida para os cientistas da atualidade.
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