Carlos Zeferino Pinto Coelho: diferenças entre revisões

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Aoas 19 anos, depois de concluír os estudos supriores no [[Igreja do Convento do Carmo|Convento do Carmo]], matriculou-se no curso de Direito, na [[Universidade de Coimbra]], onde se formou em [[1843]]. Ascendeu a todos os cargos da magistratura, desde [[juiz de fora]] e [[corregedor]] em [[Beja]] até [[desembargador]] do [[Tribunal da Relação]] de [[Lisboa]], e exerceu depois advocacia em Lisboa, onde participou em diversas causas célebres.
 
Em [[1855]], Carlos Zeferino Pinto Coelho fundou a [[Companhia das Águas de Lisboa]], da qual foi presidente da direcção, devendo-se à sua acção a construção do sifão do [[Rio Alviela|Alviela]]. Foi também presidente das assembleias gerais do [[Banco de Portugal]], da Companhia do Crédito Predial e do Real Clube Tauromáquico Português.
 
Começou a sua actividade política, logo desde a sua formatura em Direito, filiado no Partido Legitimista do qual foi sempre um elemento preponderante. Foi Deputado da Nação, eleito em [[1857]] por [[Viana do Castelo]], e nas legislaturas seguintes, por [[Póvoa do Lanhoso]] e [[Braga]], até [[1866]]. Em [[1862]], aquando de uma exposição internacional em [[Londres]], integrou a comissão de [[Miguel I de Portugal|legitimistas]] que saudou o Rei [[Miguel I de Portugal|D. Miguel I]], a quem visitou várias outras vezes no [[Concessão de Évora Monte|exílio]]. Depois de exercer vários cargos de dirigente do seu partido, foi eleito presidente da direcção em Janeiro de [[1891]], cargo que ocupou até à sua morte com 73 anos.
 
Foi sempre um empenhado defensor dos direitos da [[Igreja Católica|Igreja]] e em Junho de [[1882]], no II Congresso Católico de Lisboa, quando foi fundada a União Católica Portuguesa e a Associação Católica de Lisboa, com o apoio dos [[Miguel I de Portugal|miguelistas]], Carlos Zeferino Pinto Coelho ascende à sua direcção. Tomou parte ainda no Congresso Católico em [[Braga]], em [[1891]].
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==Curiosidades==
 
A Avenida [[HistóriaChaves de Chaves(Portugal)|Defensores de Chaves]], em [[Lisboa]], chamava-se Avenida Pinto Coelho, em sua homenagem, tendo depois a [[Primeira República Portuguesa|República]] trocado o seu nome pelo nome que tem actualmente.
 
{{esboço-biografias}}