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O regime liberal instaurado em [[Portugal]] pela [[Revolução de 1820|Revolução de 24 de Agosto de 1820]] não podia satisfazer os sectores mais reaccionários da população, que reclamavam a restauração do [[Absolutismo]]. À cabeça dos descontentes encontravam-se a rainha [[Carlota Joaquina de Bourbon|D. Carlota Joaquina]], esposa de [[João VI de Portugal|D. João VI]], que recusara jurar a [[Constituição Portuguesa de 1822|Constituição de 1822]] e estava exilada em [[Queluz (Sintra)|Queluz]], e o filho segundo dos soberanos, o Infante D. Miguel.
No final do mês, porém, D. João VI decidiu tomar a direcção da revolta, encorajado pelo levantamento do Regimento de Infantaria 18, que viera ao [[Palácio da Bemposta]] dar-lhe vivas como rei absoluto; partindo para Vila Franca, obrigou o infante rebelde a submeter-se-lhe e regressou a [[Lisboa]] em triunfo. As cortes dispersaram-se, vários políticos liberais partiram para o exílio e foi restaurado o regime absolutista, mas D. João VI logrou impedir a ascensão ao poder do partido ultra-reaccionário e manter a sua posição determinante no xadrez político. O partido da rainha não deixou, porém, de continuar a intrigar, e menos de um ano mais tarde eclodia nova revolta absolutista, a [[Abrilada]], que resultou no exílio do próprio Infante D. Miguel.
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