O ângulo de Cobb foi originalmente usado para medir a deformidade do plano frontal nas radiografias dos planos cranial e caudal na classificação de escoliose.[1] Mais tarde, foi adaptado para classificar a deformidade do plano sagital, especialmente na fixação de fraturas traumáticas toracolombares da coluna vertebral. No contexto dos traumatismos na coluna e da avaliação da deformidade do plano sagital, o ângulo de Cobb é definido como o ângulo formado entre uma linha traçada em paralelo ao final da placa terminal superior duma vértebra acima da fratura e uma linha paralela à placa inferior duma vértebra um nível abaixo da fratura.

Medição do ângulo Cobb de uma levoscoliose.

O ângulo de Cobb é o método preferido para medir cifose pós-traumática.[2]

Gravidade da escoliose Ângulo de Cobb
Suave 10 - 30°[3]
Moderado 30 - 45°[3]
Severo >45°

Aqueles com um ângulo de Cobb superior a 60° geralmente apresentam problemas de respiração.[3]

Referências

  1. Cobb JR. The American Academy of Orthopedic Surgeons Instructional Course Lectures. Vol. 5. Ann Arbor, MI: Edwards; 1948.
  2. Keynan O, Fisher CG, Vaccaro A, Fehlings MG, Oner FC, Dietz J, Kwon B, Rampersaud R, Bono C, France J, Dvorak M. Radiographic Measurement Parameters in Thoracolumbar Fractures: A Systematic Review and Consensus Statement of the Spine Trauma Study Group. Spine. Volume 31(5), 1 de Março de 2006, pp E156-E165
  3. a b c Page 460 in: Konrad E. Bloch, Thomas Brack, Anita K. Simonds (2015). ERS Handbook: Self-Assessment in Respiratory Medicine. [S.l.]: European Respiratory Society. ISBN 9781849840781