A batalha do Saro foi travada em abril de 625, no rio Saro, entre o exército bizantino do imperador Heráclio (r. 610–641) e o exército sassânida do general Sarbaro. Inicialmente pendeu para os persas, porém, após uma reviravolta, terminou com uma importante retirada persa, uma vitória bizantina enaltecida pelos panegíricos.

Batalha do Saro
Guerra bizantino-sassânida de 602-628
Data abril de 625
Local rio Saro, próximo a Adana
Desfecho Retirada persa; Vitória bizantina
Beligerantes
Império Bizantino
Império Sassânida
Comandantes
Império Bizantino Heráclio Império Sassânida Sarbaro
Forças
Desconhecida Desconhecida
Baixas
Desconhecida Desconhecida

Antecedentes e batalha editar

Desde 624, o imperador Heráclio (r. 610–641) esteve em campanha contra o Império Sassânida. Em 625, suas forças tentaram empurrar seus inimigos através do Eufrates e capturaram, no caminho, capturaram algumas fortalezas. Depois disso, em abril, marcharam em direção ao Eufrates, perseguidos por Sarbaro, e então, próximo de Adana, houve uma escaramuça no rio Saro. Sarbaro estacionou suas forças através do rio. Uma ponte atravessava-o, e os bizantinos imediatamente a atravessaram. Sarbaro fingiu se retirar para levá-los a uma emboscada, e a vanguarda do exército bizantino foi destruída em poucos minutos.[1]

Os persas, contudo, tinham se esquecido de cobrir a ponte, e Heráclio atravessou com a retaguarda, sem medo das flechas que os persas disparavam, transformando a maré da batalha contra eles. Sarbaro expressou sua admiração para um renegado grego: "Veja seu imperador! Ele teme essas flechas e lanças não mais do que uma bigorna!".[1] Os persas foram forçados a retirar-se, garantindo uma vitória bizantina. Posteriormente a batalha foi enaltecida nos panegíricos.[2]

Referências

  1. a b Norwich 1997, p. 92.
  2. Kaegi 2003, p. 132.

Bibliografia editar