Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos ou Como Filosofar com o Martelo (em alemão: Götzen-Dämmerung oder Wie man mit dem Hammer philosophirt) é a penúltima obra de Friedrich Nietzsche, escrita e impressa em 1888, pouco antes do colapso mental do filósofo.[1] Nietzsche a caracterizou, numa das cartas acrescentadas em apêndice a esta edição, como um aperitivo de sua filosofia aos leitores.

Götzen-Dämmerung oder Wie man mit dem Hammer philosophirt
Crepúsculo dos Ídolos, ou Como Filosofar com o Martelo (PT)
Crepúsculo dos Ídolos
Capa da primeira edição de Crepúsculo dos Ídolos
Autor(es) Friedrich Nietzsche
Idioma Língua alemã
País  Alemanha
Lançamento 1889
Edição portuguesa
Editora Edições 70
Lançamento 1900
Páginas 126
Cronologia
O Caso de Wagner
O Anticristo

Trata-se de uma síntese introdutória a toda a obra desse pensador e, simultaneamente, uma "declaração de guerra", pois é com espírito guerreiro que Nietzsche se lança contra os "ídolos", as ilusões metafísicas do Ocidente. Por exemplo, a moral cristã, os "erros da razão" como grandes equívocos da filosofia, as ideias e tendências modernas e seus representantes. Variados e abrangentes, esses ataques compõem um mosaico dos temas e atitudes do autor: o perspectivismo, o aristocratismo, o realismo ante o corpo, o materialismo, a abordagem psicológica de artistas e filósofos e a misoginia.

O título do livro é uma paródia ao título de uma ópera de Richard Wagner, Crepúsculo dos deuses. No subtítulo, a palavra "martelo" deve ser entendida como destroçar os ídolos, além de um diapasão para, ao tocar as estátuas dos ídolos, comprovar que são ocos.

Referências editar

  1. «Crepúsculo dos Ídolos» (em inglês). BNE. Consultado em 31 de maio de 2020