Doença do neurônio motor

grupo de doenças neurológicas que afetam os neurónios motores

As doenças do neurônio motor (MND, sigla do inglês) são um grupo de enfermidades neurobiológicas que afetam seletivamente neurônios motores,[1] as células que controlam a atividade muscular voluntária, incluindo a fala, o caminhar, a respiração, a deglutição e o movimento geral do corpo.

Sinais e sintomas editar

Os sintomas geralmente apresentam-se na faixa dos 50 aos 70 anos de idade, e incluem fraqueza progressiva, debilidade e fasciculação dos músculos, espasticidade ou rigidez nos braços e pernas e reflexos hiperativos dos tendões. Pacientes podem apresentar sintomas muito diversos, como arrastar um pé, enfraquecimento muscular unilateral nas mãos ou fala indistinta.

Exames neurológicos apresentam sinais específicos associados com a degeneração dos neurônios motores superiores e inferiores. Sinais de danos nos neurônios motores superiores incluem espasticidade, reflexos ativos e reflexo plantar. Sinais de danos nos neurônios motores inferiores incluem fraqueza e atrofia muscular.

Note-se que cada grupo muscular do corpo requer tanto os neurônios superiores quanto os inferiores para funcionar. Os sinais descritos acima podem ocorrer em qualquer grupo muscular, incluindo braços, pernas, torso e região bulbar.

Os sintomas descritos acima podem assemelhar-se a uma série de outras doenças raras, que inclui (sem estar limitada a) neoropatia motora multifocal, doença de Kennedy, paraplegia hereditária espástica, atrofia da musculatura espinhal e amiotrofia monomélica.

Diagnóstico editar

O diagnóstico da MND é um diagnóstico clínico, estabelecido por um neurologista com base no histórico e exames neurológicos. Não há teste diagnóstico para a MND. Muitas vezes exames de sangue, eletromiografia, ressonância magnética e, algumas vezes, testagem genética ajudam a excluir outros distúrbios que podem ter sintomas parecidos com a MND. Mesmo assim, o diagnóstico de MND permanece um diagnóstico clínico. Tendo excluído outras doenças, uma progressão relativamente rápida dos sintomas é um fator forte para seu diagnóstico. Embora a progressão possa algumas vezes “plateau”, ela não irá melhorar.

Referências

Ver também editar

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