Os zeugitas eram membros do terceiro censo criado com as reformas constitucionais que Sólon introduziu em Atenas. Se ignora se os chamava assim porque podiam manter uma junta de bois zeugotrophoûntes — Antonio Tovar traduz o termo por "trabalhadores de um par" (Aristóteles, Constituição dos atenienses, 7, 3) — ou por o modo fechado que tinham de lutar, como se estivessem "unidos por um jugo" (zygón) na falange. Deviam custear suas armaduras por si mesmos e poder manter um escudo ao sair da campanha.[1]

Na época das reformas de Solón, os zeugitas receberam o direito de ocupar uma série de cargos políticos menores. Tinham direito a voto na Assembléia e no tribunal dos Heliastas. Seu status social foi incrementando-se ao largo dos anos, e entre 458-457 a. C. receberam o direito de ocupar o arcontado.[2] Ao final do século V a.C. os oligarcas moderados defenderam a criação de una oligarquia em que estivessem incluídos todos os homens com estatuto de hoplita ou superior. Esse regime foi implantado brevemente após o golpe de estado ateniense de 411 a.C..[3] Depois do século IV a.C. o nome zeugitas foi substituído pelo de hópla parechómenoi.[4]

Referências

  1. Whitehead, David. "The Ancient Athenian ΖΕΥΓΙΤΑΙ". In: The Classical Quarterly. New Series, 1981; 31 (2):282-3
  2. Fine, John V. A. The Ancient Greeks: A critical history. Harvard University Press, 1983, pp. 209; 391
  3. Kagan, Donald. The Peloponnesian War. Penguin Books, 2003, pp. 398-399
  4. Der Kleine Pauly, Lexikon der Antike in 5 Bänden. Deutsche Taschenbuch Verlag, 1979
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