Estado mental de risco

Estado mental de risco é a denominação utilizada para definir um conjunto de sinais e sintomas psiquiátricos que não são graves, frequentes ou duradouros o suficiente para o diagnóstico de nenhum transtorno psiquiátrico, mas que prejudicam o funcionamento da pessoa ou trazem sofrimento. Em alguns casos, os sintomas se tornam progressivamente mais intensos, duradouros e frequentes, até serem suficientes para caracterizarem uma doença psiquiátrica. Em outros, os sintomas permanecem inalterados e em um terceiro grupo, diminuem progressivamente ou desaparecem espontaneamente. O conceito de estado mental de risco tem sido usado em pesquisas de seguimento para identificar indivíduos com alto risco clínico para desenvolverem estas doenças.[1] Um exemplo análogo da evolução do estado mental de risco para uma doença psiquiátrica seria a evolução do sobrepeso para a obesidade.

Estado Mental de Risco na prática clínica atual

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O Estado Mental de Risco tem sido usado especialmente em estudos voltados para o entendimento das psicoses, como esquizofrenia e transtorno bipolar. Alguns centros no mundo tem se dedicado a estudar o Estado Mental de Risco, buscando identificar anormalidades nos genes, no cérebro ou no funcionamento psicológico desses indivíduos antes do surgimento das doenças propriamente ditas. Entre estes destacam-se o The Personal Assessment and Crises Evaluation (PACE) na Austrália e o Programa de Reconhecimento e Intervenção de Indivíduos em Estados Mentais de Risco (PRISMA) da Universidade Federal de São Paulo, no Brasil.

Referências

  1. Patrick D.McGORRY, 2004, Treating Schizophrenia in the Prodromal Phase, London, UK
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