Teste de Coombs
O teste de Coombs é um método laboratorial que se utiliza da reação de anticorpos com os glóbulos vermelhos (hemácias) para determinar se há ou haverá rejeição do tecido sanguíneo pelo sistema imune do organismo testado[1].
Teste direto de Coombs
editarA amostra de sangue que contém eritrócitos é lavada e centrifugada para que se restem apenas os possíveis anticorpos ligados aos eritrócitos e em seguida é feito um preparado com anti-globulina (conhecida como reagente de Coombs). Caso haja aglutinação das células, há o indicativo de que estavam fortemente ligadas à globulina.
O teste direto é utilizado na investigação de doenças autoimunes, particularmente a anemia hemolítica. Porém, também pode ser utilizado após uma transfusão de emergência ou para situações idiopáticas, como lúpus.
Teste indireto de Coombs
editarPara o teste indireto de Coombs utilizam-se eritrócitos de um banco de sangue conhecido contra plasma do paciente. Caso o plasma tenha anticorpos capazes de atacar os glóbulos vermelhos, o teste é dito positivo. A observação, assim como no teste direto, vem da aglutinação provocada ao se adicionar o reagente de Coombs[2].
O teste indireto tem sido utilizado como exame preventivo, com particular interesse na gravidez para se determinar se a mãe possui anticorpos com potencial de atacar as hemácias do feto.
História
editarO teste de Coomb foi descrito pela primeira vez em 1945 pelos imunologistas de Cambridge Robin Coombs (que deu o nome ao teste), Arthur Mourant e Rob Race[3].
Referências
editar- ↑ https://www.webmd.com/a-to-z-guides/antibody-coombs-test#1
- ↑ SCHNEIDER, Renata. Teste de coombs na rotina laboratorial hemoterápica. 2013.
- ↑ https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2141.2007.06531.x