Fogo amigo

ataque a forças amigas identificadas erroneamente como hostis

Fogo amigo (do inglês: friendly fire) é uma expressão eufêmica utilizada militarmente no que tange os aspectos de ataques aliado a aliado, ou inimigo a inimigo.[1]

Um bombardeiro Boeing B-17 sendo danificado por fogo amigo, quando foi atingido por bombas soltadas por um avião sobrevoando acima dele.

Tal expressão ganhou maior reconhecimento, pois nas guerras atuais, em que não existe tanto contato físico com o inimigo, a simples suposição de um alvo faz com que o soldado queira abatê-lo antes que o inimigo o faça. Isso é a grande causa de vítimas aliadas em guerras.

Incidentes notáveis

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O aviador militar e político italiano Italo Balbo foi uma das vítimas notáveis de fogo amigo. Balbo foi abatido por engano pela artilharia antiaérea italiana em Tobruk em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial.

Em Portugal, uma vítima notável foi o subsecretário do Estado Novo, Jaime Filipe da Fonseca, ao aproximar-se à paisana do quartel onde os insurrectos da Revolta de Beja se encontravam sitiados, sendo alvo de fogo da guarda fiel ao regime.[2]

Referências

  1. Regan, Geoffrey (1995) Blue on Blue: A History of Friendly Fire, Avon Books, NY; ISBN 0-380-77655-3
  2. ALVES, Jofre de Lima Monteiro (14 de janeiro de 2012). «REVOLTA DE BEJA: O Assalto ao Quartel de Infantaria» (PDF). Figueiró dos Vinhos. Jornal A Comarca. 2ª (379): 12