Francisco Coutinho da Silveira Ramos
Francisco Coutinho da Silveira Ramos (?, 1873 - Lisboa, 7 de Fevereiro de 1935) foi um jóquei e militar português.
Francisco Coutinho da Silveira Ramos | |
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Dados pessoais | |
Nascimento | 1873 |
Morte | 7 de fevereiro de 1935 (62 anos) Lisboa |
Vida militar | |
País | Portugal |
Força | Exército Português |
Hierarquia | Tenente-Coronel |
Outros serviços | Jóquei |
Biografia
editarEra filho do general Silveira Ramos e de Helena da Silva Ramos, irmão de Pedro Coutinho da Silveira Ramos, Francisco Silveira Ramos e Maria Manuela Ramos Steglich, e tio de Alberto Coutinho, Pedro António, Felizardo Silveira Ramos e do engenheiro Silveira Ramos.[1]
Foi um adepto do hipismo desportivo até 1910, tendo ocupado a posição de director da Sociedade Hípica Portuguesa, e sido um leader distinguido em vários eventos internacionais, como Madrid e San Sebastián.[1]
Quando se deu a Revolução de 5 de Outubro de 1910, era tenente do Regimento de Lanceiros N.º 2, tendo lutado pela monarquia, ao lado de Estevam Wanzeler e do Marquês de Belas.[1] Após a vitória republicana, foi expulso do exército até 1917, quando foi amnistiado por Sidónio Pais e posto à frente do Regimento de Lanceiros N.º 2.[1] Voltou a defender os ideias monárquicos durante a Revolta monárquica de Monsanto, em 1919, tendo por esse motivo sido novamente despedido do exército.[2] Foi reabilitado pelo Estado Novo quando se reformou, regressando ao posto de Tenente-Coronel.[1]
Faleceu em 7 de Fevereiro de 1935 no Hospital de São José, aos 55 anos de idade.[1] Foi enterrado no Cemitério dos Prazeres.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g «Os nossos mortos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1132). 16 de Fevereiro de 1935. p. 93. Consultado em 15 de Fevereiro de 2018
- ↑ COSTA, João Bernard da (7 de Fevereiro de 2003). «7 de Fevereiro de 1935». Públido. Consultado em 15 de Fevereiro de 2018