Gabriel Radomir da Bulgária
Gabriel Radomir (em búlgaro: Гаврил Радомир; romaniz.: Gavril Radomir) ou Gabriel Romano em grego medieval: Γαβριὴλ Ρωμανός; romaniz.: Gabriel Romanos) foi o imperador da Bulgária de outubro de 1014 e agosto (ou setembro) de 1015. Ele era filho de Samuel da Bulgária. Durante o reinado do pai, seu primo, João Vladislau, e toda a família dele foram sentenciados à morte por Samuel por traição. Somente a intervenção de Gabriel os salvou. Descrito como um guerreiro galante e habilidoso, acredita-se também que ele tenha salvo a vida do pai na desastrosa derrota na Batalha de Esperqueu.[1]
Gabriel Radomir da Bulgária | |
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Imperador da Bulgária | |
Reinado | outubro de 1014 — agosto de 1015 |
Consorte | Margarete da Hungria Irene de Lárissa |
Antecessor(a) | Samuel |
Sucessor(a) | João Vladislau |
Morte | 1015 |
Dinastia | Cometópulos |
Pai | Samuel |
Mãe | Ágata |
Filho(s) | Pedro Deliano Quatro outros filhos |
Por volta da mesma época que o imperador bizantino Basílio II Bulgaróctono capturou a maior parte do exército de Samuel, suas forças derrotaram o exército de Teofilacto Botaniates na Batalha de Estrúmica. Tendo herdado a guerra de Samuel contra os bizantinos, Gabriel continuou os raides contra o território imperial e chegou próximo de Constantinopla. Os bizantinos conseguiram arregimentar o apoio de João Vladislau e que devia a vida a Gabriel. João assassinou Radomir numa caçada em Ostrovo e depois tomou o trono para si.
Algumas fontes ligam Gabriel Radomir com a seita dos bogomilos, um movimento herético muito popular surgido na região da Macedônia durante o reinado de seu pai.[2]
Família
editarGabriel Radomir se casou duas vezes. Seu filho, Pedro Deliano, teve um papel fundamental na primeira tentativa de restaurar a independência da Bulgária décadas depois.
Árvore genealógica
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Ver também
editarGabriel Radomir da Bulgária Nascimento: ? Morte: 1015
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Precedido por: Samuel |
Imperador da Bulgária 1014–1015 |
Sucedido por: João Vladislau |
Referências
- ↑ Promacedonia
- ↑ Obolensky, Dimitry (1948). The Bogomils: A study in Balkan Neo-Manicheism. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-521-58262-8