Gone Tomorrow é o décimo terceiro livro da série Jack Reacher escrito por Lee Child.[1] Foi publicado em 23 de abril de 2009 no Reino Unido e em 19 de maio de 2009 nos EUA. Está escrito na primeira pessoa.

Gone Tomorrow
Autor(es) Lee Child
Idioma inglês
País  Estados Unidos Reino Unido
Género Thriller
Série Jack Reacher
Editora Bantam Press (UK) e Delacorte Press (EUA)
Lançamento 2009
Páginas 396
ISBN 978-0-593-0642-3
Cronologia
Nothing to Lose
61 Hours

Resumo do enredo editar

São 2 da manhã e Jack Reacher está em trânsito no metro de Nova York. Apercebe-se da aparência suspeita duma passageira por corresponder a muitas das características de um potencial homem ou mulher-bomba. Quando se aproxima dela (sabe mais tarde que se trata de Susan Mark) com uma oferta de ajuda, ela dispara contra si mesma e suicida-se.

A detective do NYPD está disposta a fechar o assunto sem investigar a tragédia, por não se tratar de homicídio, mas Reacher não concorda e pretende compreender o que aconteceu naquela noite. Será que todos são tão honestos quanto afirmam? E se sim, então por que há tantas perguntas a serem feitas e evitadas?

Reacher é repetida e enfaticamente advertido para se afastar do caso, mas a sua possível culpa sobre o desencadear do suicídio da pobre mulher não o deixará descansar até que tenha investigado o mistério até ao fim. Num mundo acinzentado pelo relativismo moral e ético, apenas Jack Reacher respeita teimosamente os seus princípios, não importando qual o custo pessoal.

 
Estação do Metro de Nova Iorque, onde se desenrolam cenas do enredo

Com a ajuda da detective Theresa Lee e do irmão de Susan Mark, Reacher descobre que um político, John Sansom, anterior militar, está fortemente ligado a tudo o que aconteceu. Sansom reunira-se anos antes no Afeganistão com Osama Bin Laden, e agora pretendia que o FBI e que Susan, que trabalhava num departamento militar, apagassem uma foto comprometedora dele junto com OBL; mas a imagem está prestes a cair nas mãos de terroristas disfarçadas de ucranianas, Lila Hoth e sua mãe Svetlana. A quadrilha de terroristas já haviam assassinado pessoas, incluindo Peter Molina, o filho adotivo de Susan. Reacher descobre que elas são terroristas da Al Qaeda, e não mãe e filha como inicialmente se disfarçaram, e que Susan recebeu o vídeo do assassinato do seu filho. Enojada, ela jogou fora a pen com o vídeo e decide matar-se. E quando as descobre num hotel, após eliminar os restantes terroristas, Reacher acaba por assassinar Lila Hoth e Svetlana com uma faca.

Recepção crítica editar

John O'Connell no The Guardian referiu que "Gone Tomorrow tem o enredo em ziguezague e a prosa cadenciada que são atibutos de Child. Ao contrário da maioria dos livros da série, porém, este é narrado pelo próprio Reacher. Seus hábitos de lobo solitário e as descodificações bruscas e tecnofóbicas do mundo são sempre um prazer, embora a forma como ele mantém a forma física de lutador com base numa dieta de panquecas, bacon e café seja um dos maiores mistérios do mundo."[2]

E Andy Martin, no The Independent, escreveu que "Gone Tomorrow tem um sabor surpreendentemente retro, na linha de Reacher "roll the clock back". A narrativa retrocede na história em busca de respostas para os problemas do presente. E há algo nostalgicamente neolítico no próprio Reacher, um caçador-recoletor nómada que só pode ser parado com uma pistola de dardos anestésicos originalmente destinada para gorilas."[3]

Referências

  1. «Gone Tomorrow (Jack Reacher #13)». goodreads.com. Consultado em 10 de outubro de 2014 
  2. O'Connell, John (1 de maio de 2009). «Review: Gone Tomorrow by Lee Child». the Guardian (em inglês). Consultado em 5 de julho de 2021 
  3. Martin, Andy (25 de junho de 2009). «Gone Tomorrow by Lee Child». independent.co.uk. Consultado em 10 de outubro de 2012 

Ligações externas editar