Grutas da Quinta do Anjo
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Monumento Nacional (d) () |
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As quatro grutas artificiais da Quinta do Anjo, no sopé da serra do Louro, no município de Palmela,[1] são monumentos funerários de características únicas, integráveis no Neolítico Final (há cerca de 4500 anos) e que continuaram a ser utilizadas como locais de enterramento colectivo durante a Idade do Cobre. Foram escavadas na rocha formando compartimentos de tendência circular, aos quais se acede por um corredor e por uma antecâmara.
Juntamente com os vestígios ósseos, recolheram-se no local outros objectos como pontas de seta em sílex e em cobre, machados de pedra polida e placas de xisto decoradas. As populações desta região conheceram e desenvolveram a técnica da cerâmica campaniforme, decorada a pontilhado. Estas taças, pela sua originalidade morfológica e decorativa e pelo facto de as primeiras se terem recolhido na região palmelense, ficaram conhecidas nos meios científicos como Taças Tipo Palmela.
A jazida é conhecida internacionalmente devido à originalidade da cerâmica aí encontrada tendo o sítio sido classificado como Monumento Nacional em 1934.[2][3][1]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b Ficha na base de dados SIPA
- ↑ Grutas da Quinta do Anjo/ Grutas do Casal do Pardo/ Covas da Moura na base de dados Portal do Arqueólogo da Direção-Geral do Património Cultural.
- ↑ Grutas da Quinta do Anjo na página da Direção-Geral do Património Cultural.