Gustavo Álvarez Martínez
Gustavo Adolfo Álvarez Martínez (12 de dezembro de 1937 - 25 de janeiro de 1989) foi um militar hondurenho. Ele foi o chefe das forças armadas de Honduras de janeiro de 1982 até sua expulsão em 31 de março de 1984[1] por outros oficiais, quando procurou expandir seu controle sobre as forças armadas.[2][3] A notória unidade do Batalhão 316 do exército hondurenho, subordinada diretamente a Álvarez Martínez, esteve ativa durante este período, em que Honduras foi uma base para os Contras que se opunham aos sandinistas na vizinha Nicarágua. Álvarez Martínez foi condecorado com a Legião do Mérito pelo governo dos Estados Unidos em 1983 por "incentivar o sucesso dos processos democráticos em Honduras".[4] Em março de 1984, outros generais acusando-o de abusos o enviaram para o exílio. Tornou-se consultor do Pentágono e morou em Miami até 1988, quando voltou para Honduras. Álvarez Martínez foi assassinado em Honduras em 1989 por guerrilheiros de esquerda.[4]
Referências
- ↑ (em castelhano) El País, 26 de janeiro de 1989, Asesinado el general Álvarez Martínez
- ↑ James D. Cockroft (2001), América Latina y Estados Unidos: Historia y política país por País, p233
- ↑ (em castelhano) la CIA y los militares argentinos responsables de la represión
- ↑ a b Michael Dobbs, The Washington Post, 21 de março de 2005, Negroponte's Time In Honduras at Issue; archived at [1]
