Henry Bergh

diplomata norte-americano

Henry Bergh (Nova Iorque, 29 de agosto de 1813 – Nova Iorque, 12 de março de 1888) foi um empresário e filantropo americano que se destacou na luta contra o tratamento cruel, por vezes, imposto aos animais.

Henry Bergh
Henry Bergh
Henry Bergh
Nascimento 29 de agosto de 1813
Nova Iorque
Morte 12 de março de 1888 (74 anos)
Nova Iorque
Nacionalidade  Estados Unidos norte-americano
Ocupação empresário, filantropo

Era filho de um construtor naval proeminente, estudou na Universidade de Colúmbia e trabalhou com o pai na indústria naval. Em 1863 foi nomeado para um posto diplomático na corte russa do Czar Alexandre II. Nessa época iniciou o seu trabalho de esclarecimento sobre a desumanidade do homem no trato com os animais.

Conheceu em Londres a Sociedade Real da Inglaterra para a Prevenção da Crueldade contra os Animais, criada em 1824 e a primeira entidade do gênero no mundo.[1]

Incentivado pelo sucesso da sua "Declaração dos Direitos dos Animais", Bergh propôs à Assembleia Legislativa do Estado de Nova York o reconhecimento da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais (American Society for the Prevention of Cruelty to Animals - ASPCA) o que ocorreu em 10 de abril de 1866. Nove dias depois, uma lei anti-crueldade foi aprovada e concedido o poder de polícia à ASPCA para impô-la.

Até 1888, ano da morte de Bergh, a ideia de que os animais deviam ser protegidos da crueldade havia sensibilizado a consciência dos americanos. Sociedades com os mesmos fins surgiram por todo o país, seguindo o exemplo de Nova Iorque, como em Buffalo, Boston e San Francisco. Nos anos seguintes, 37 estados da união haviam sancionado leis anti-crueldade.[2] Foi sepultado no Green-Wood Cemetery.

Referências

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