Maria Isabel Câmara (Três Corações, 1940 - Goiânia, 2006) foi uma poeta e dramaturga brasileira[1][2].

Isabel Câmara
Nascimento 1940
Morte 2006
Cidadania Brasil
Ocupação escritora, poeta

Biografia

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Sua estreia no teatro foi como atriz, numa montagem da peça Nossa Cidade, de Thornton Wilder, em Belo Horizonte. Mudou-se para o Rio de Janeiro e em 1968 levou sua primeira peça, Os Viajantes, ao palco do Conservatório Nacional de Teatro. O texto foi mais tarde adaptado para a TV por Domingos de Oliveira.

Em 1969, estreou As Moças no Teatro Ipanema, retratando a contracultura ao mostrar em cena duas mulheres que dividiam um apartamento e expunham de forma poética os problemas da juventude da época. A peça lhe valeu o Prêmio Molière de 1970. Voltou a trabalhar como atriz em Hoje é Dia de Rock, em 1971.

Participou da antologia 26 poetas hoje, apesar de não ser propriamente uma integrante da geração da poesia marginal[3][4]. Na década de 1990, abandonou o mundo dos espetáculos e foi morar em Goiânia, onde morreu em 2006.

Principais obras

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Teatro

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  • 1968 - Os Viajantes
O Quarto Mundo
A Escolha
  • 1969 - As Moças
  • 1970 - Solo para Atriz
Palco
  • 1973 - Drama
Luz da Noite (show de Maria Bethânia)

Poesia

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  • 1998 - Coisas coió (Editora Sette Letras)

Referências

  1. [Enciclopédia Itaú Cultural de Teatro CÂMARA, Maria Isabel (1940-2006)]. Enciclopédia Itaú de Teatro
  2. As mulheres poetas na literatura brasileira (10). Rubens Jardim
  3. COSTA, Gisssele Bonafe. [As margens na literatura : uma analise discursiva de versos marginais]. Dissertação apresentada ao Instituto de Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do Título de Mestre em Lingüística. Pág. 126
  4. A curadoria marginal de Isabel Câmara Arquivado em 3 de abril de 2015, no Wayback Machine.. O Tapume