Józef Engling (Prosity, 5 de janeiro de 1898Cambrai, 4 de outubro de 1918) foi um religioso católico alemão, pertencente ao Movimento de Schoenstatt[1].

Joseph Engling na Primeira Guerra Mundial.

Biografia

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Foi o quarto filho da família Engling, tradicionalmente cristã, tendo sido baptizado quatro dias depois com o nome de José Luís.

Fez a primeira comunhão aos 12 anos, quando começou a escrever seu diário, cozendo umas folhas de papel branco para fazer um caderno. Nessa altura, já se vislumbrava o seu zelo pelo apostolado.

Decidiu ser sacerdote, nos padres Pallottinos, para ser missionário. Partiu para Schoenstatt aos 14 anos. Lá, começou a enfrentar dificuldades com os colegas. Era visto como um camponês, que tinha dificuldades na fala e por isso se expressava mal. Ainda muito novo, uma doença lhe causou um pequeno defeito na coluna vertebral, que influiu em seu modo de andar — rendendo mais zombaria dos colegas. Mesmo assim, recebeu o prémio de melhor aluno do seu ano.

No seminário, aplicava-se aos estudos em todas as disciplinas, e estava sempre pronto para ajudar, sacrificando os recreios para explicar a matéria aos colegas.

A 27 de Outubro de 1912, o Padre Kentenich deu a primeira conferência como director espiritual, quando usou a expressão personalidades fortes livres e sacerdotais (hoje traduzido como 'apostólicas). Essas palavras atingiram o coração de Józef, moldando seu ideal, que tinha muito a ver com o apostolado: Ser tudo para todos ao serviço do apostolado.

Foi nomeado como responsável dos estudantes, para tomar conta da hora de estudo, cuidando pela ordem e o silêncio necessário. Também lhe competia ser o mediador entre a classe e os professores.

Em 1915, o padre Kentenich nomeou Józef dirigente dos candidatos prefeito da Congregação e guia dos aspirantes.

Em 1916, foi chamado para a guerra. Com Wormer, Stonner e Kampe, seus companheiros, empenhou-se em formar pequenos grupos activos de congregados. Deram-lhe a obrigação de observar a posição russa, o que lhe dava tempo para o apostolado. Escrevia o seu diário e trocava correspondência com os seus camaradas, entre-ajudando-se no cumprimento dos propósitos.

Em Janeiro de 1918, começaram a ser treinados em exercícios de assalto para seguir para a frente de guerra. Aproveitou alguns dias de licença para visitar a família e passar também por Schoenstatt.

Em Agosto de 1918 regressou à sua posição. Resolveu que era a altura certa para desenvolver o apostolado que se tinha proposto entre os Congregados dispersos. Enviou-lhes cartas com pensamentos sobre o apostolado delineado num programa:

  • Apostolado do bom exemplo
  • Trabalho directo pela salvação dos outros
  • Amor à Santa Igreja
  • Formação de novos apóstolos
  • Apostolado da imprensa
  • Missão entre os gentios
  • Esforço social, pelo exemplo, acção, palavra e escrita.

Nos últimos dias de Setembro de 1918, o inimigo rompido uma grande brecha a norte de Cambrai, e a linha alemã cedia em muitos outros pontos. Na noite de 3 de Outubro de 1918, o batalhão de Engling recebeu ordens para avançar. Acamparam perto da aldeia de Eswars. No dia seguinte, Engling foi atingido por uma granada.

Referências

  1. «JOSEF ENGLING» (em polaco). BISZTYNKU. 2008. Consultado em 13 de Janeiro de 2014 
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