Jakob Grimminger (Augsburgo, 25 de abril de 1892Munique, 28 de janeiro de 1969) foi um membro da Schutzstaffel (SS), famoso durante o Nazismo por carregar e proteger a Blutfahne, a bandeira cerimonial do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães suja de sangue, por dezenove anos.

Adolf Hitler em 1935. Do lado esquerdo do automóvel se encontra Jakob Grimminger, guardião da Blutfahne

Jakob Grimminger entrou para o Exército Imperial Alemão quando tinha dezesseis anos de idade. Serviu na Primeira Guerra Mundial como mecânico de 1914 a 1917. Lutou na Campanha de Galípoli. Juntou-se ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP) em 1922 e tornou-se membro da Sturmabteilung (SA). Lutou em Coburgo em 1922 e no Putsch da Cervejaria em 9 de novembro de 1923. Trabalhou no Braunes Haus (sede central do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães), em Munique, onde, em 1926, foi selecionado para tornar-se membro da Schutzstaffel (SS). Foi promovido várias vezes durante seu serviço na Sturmabteilung (SA) e na Schutzstaffel (SS).

Em 9 de novembro de 1923, Adolf Hitler tentou um Golpe de Estado chamado Putsch da Cervejaria, em Munique, na Baviera. Morreram 16 membros do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. A bandeira foi coberta com o sangue daqueles que foram baleados pela polícia e tornou-se um dos objetos mais reverenciados do Terceiro Reich, usada nas cerimônias e no juramento dos oficiais da Schutzstaffel (SS).[1]

Depois que Adolf Hitler saiu da Prisão de Landsberg, Karl Eggers entregou-lhe a Blutfahne. Ela ganhou um novo mastro e uma dedicatória com o nome de três mártires do Putsch da Cervejaria, entre eles Andreas Bauriedl, que ao ser baleado no abdômen caiu sobre a bandeira e a sujou de sangue.[1]

Lista de Promoções editar

Condecorações editar

Referências

  1. a b Amanda Schmidt. «Blutfahne - Bandeira Símbolo do Nazismo». Arquivado do original em 28 de novembro de 2016 
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