Julio Monteiro Martins

escritor brasileiro

Julio Cesar Monteiro Martins (Niterói, 2 de julho de 1955Pisa, 24 de dezembro de 2014) foi um escritor, professor universitário e advogado de direitos humanos brasileiro.[1][2]

Julio Monteiro Martins
Nascimento 2 de julho de 1955
Niterói
Morte 24 de dezembro de 2014
Pisa
Cidadania Brasil
Ocupação escritor

Escreveu a sua obra em língua portuguesa entre 1975 e 1994, e de 1998 em diante escreve e publica em italiano. Viveu em Lucca, na Toscana com a esposa e os filhos até sua morte em dezembro de 2014. [2]

Biografia editar

Foi professor de Criação Literária no Goddard College, em Vermont, de 1979 a 1980; na Oficina Literária Afrânio Coutinho, no Rio de Janeiro, de 1982 a 1989; no Instituto Camões de Lisboa, em 1994; e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1995.

Recebeu o título de Honorary Fellow in Writing da Universidade de Iowa (International Writing Program) em 1979. Foi um dos fundadores do Partido Verde brasileiro e do movimento ambientalista Os Verdes.

Foi advogado de direitos humanos no Rio de Janeiro, responsável pela incolumidade física dos meninos de rua que testemunharam no tribunal sobre o massacre da Candelária.

Ensina língua portuguesa e tradução literária na Universidade de Pisa, na Itália, e dirige o Laboratório de Narração, que é parte do master da Scuola Sagarana, em Pistoia. Foi o diretor da Revista Sagarana.

Obras literárias editar

No Brasil
  • Torpalium (contos, 1977, Ática)
  • Sabe Quem Dançou? (contos, 1978, Codecri)
  • Artérias e Becos (romance, 1978, Summus)
  • Bárbara (romance, 1979, Codecri)
  • A Oeste De Nada (contos, 1981, Civilização Brasileira)
  • As Forças Desarmadas (contos, 1983, Anima)
  • O Livro Das Diretas (ensaio político, 1984, Anima)
  • Muamba (contos, 1985, Anima)
  • O Espaço Imaginário (romance, 1987, Anima)
Na Itália
  • Il percorso dell’idea (pétits poèmes en prose, 1998, Baldecchi e Vivaldi)
  • Racconti italiani (contos, 2000, Besa)
  • La passione del vuoto (contos, 2003, Besa)
  • madrelingua (romance, 2005, Besa)
  • L’amore scritto (fragmentos narrativos e contos, 2007, Besa)
  • La grazia di casa mia (poemas, 2013, Rediviva)
  • La macchina sognante ( postumo, 2015, Besa)
  • L' ultima pelle (romance autobiografo postumo, 2019, Lebeg)
Antologia

Com Antonio Tabucchi, Bernardo Bertolucci, Dario Fo, Erri de Luca e Gianni Vattimo participou da antologia Non siamo in vendita – voci contro il regime (org. Beppe Sebaste, 2001, Arcana Libri/Unità).

Teatro

É também autor de peças de teatro: A Histeria do Mármore, Por Motivos de Força Maior, Aula Magna, Hitler e Chaplin.

Seus textos inspiraram obras cinematográficas, como Garganta, direção de Dodô Brandão e Referência, direção de Ricardo Bravo.

Referências

  1. «JULIO MONTEIRO MARTINS». Sagarana. Consultado em 7 de novembro de 2013 
  2. a b «Morre o escritor brasileiro Julio Monteiro Martins, radicado na Itália». Folha de S. Paulo. Ilustrada. 25 de dezembro de 2014. Consultado em 25 de dezembro de 2014 
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