Kitler é uma raça de cão de guarda e companhia brasileira, segundo estimativas, será extinta em no máximo 10 anos, porque somente há conhecimento de um único remanescente da raça.

Kitler
Nome original Kitler
País de origem Brasil
Características

História

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Em 1989, a médica veterinária e criadora de cães Monique Ribeiro possuía uma cadela chamada Quita, esta era oriunda da mistura de um cão boxer e de uma cadela mestiça de setter irlandês com pastor alemão, era considerada por Monique Ribeiro e seu marido Giovanni Barsanti como uma verdadeira babá de seu filho, devido a cadela sempre procurar protegê-lo e por se movimentar de maneira cuidadosa quando estava próxima a criança. Monique costumava praticar hipismo em um clube na cidade do Rio de Janeiro, e nestas ocasiões sempre levava seus cães, após a atividade, permitia que seus cães brincassem nos obstáculos, e Quita sempre se destacava entre os cães.

Desejando dar continuidade a estas excelentes características, mas sem no entanto querer criar uma nova raça, resolveu acasalar Quita, e escolheu um Rottweiler de nome Athos, que possuía, e o resultado foi uma ninhada homogênea, e todos que adotaram os filhotes, ficaram muito satisfeitos e indicavam os cães a seus amigos,[1] devido a grande procura por estes cães, Monique e seu marido resolveram acasalar Athos com uma cadela meia-irmã de Quita, que era filha do mesmo boxer padreador de quita com uma cadela mestiça de pastor alemão com weimaraner, mais uma vez a ninhada era homogênea, excelente na guarda, esportes e eram muito cuidadosos com crianças.[1] Então um criador de dobermans (raça que também foi criada para guarda) percebendo as grandes qualidades destes cães, incentivou Monique e Giovanni a trabalhar em prol do desenvolvimento desta nova raça.

Então começaram a desenvolver a raça realizando sempre testes de índole em todos os cães utilizados, e sempre acasalando cães focando aptidão para guarda e um companheiro equilibrado e dócil com crianças,[1] começaram acasalando os exemplares entre si, e incluíram mais um rottweiler para diminuir a consanguinidade, e com o tempo outros rottweilers também foram incluídos.

O processo de desenvolvimento e futuro reconhecimento do kitler pela CBKC, foi interrompido pelo casal em 2000 devido a dificuldades orçamentárias,[1] mas alguns criadores continuaram de maneira mais timida o trabalho de desenvolvimento da raça com cães remanescentes.

Aparência

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Cão com musculatura bem definida, porte médio e corpo retangular, as orelhas são pendentes e dobradas, os olhos são de cor castanha, assim como a pelagem, que também pode ter capa preta, podem ou não ter máscara negra, pequenas manchas brancas no peito e nas patas também são permitidas, a pelagem é curta e a mordedura em tesoura, a cauda pode ser amputada.

Temperamento

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Cão extremamente devotado a família e bastante decidido na guarda, é notável o cuidado e carinho que possuem por crianças, por seu porte atlético, extrema inteligência e submissão ao dono, se destacam no agility.[1] Não demontram agressividade gratuitamente a outros cães e animais

Ver também

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Bibliografia

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  • (em português) Andrea Calmon (jornalista responsável), Almanaque Cães & Raças 2009, Editora On Line, 2009 (reportagem Made in Brazil, fala entre outras, sobre a raça kitler).
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Referências

  1. a b c d e '(em português) Andrea Calmon (jornalista responsável), Almanaque Cães & Raças 2009, Editora On Line, 2009