Le bonheur (Brasil: As Duas Faces da Felicidade )[1] é um filme de drama francês de 1965 dirigido por Agnès Varda.[2][3] O filme está associado ao movimento de cinema Nouvelle Vague, e ganhou dois prêmios no 15º Festival Internacional de Cinema de Berlim, incluindo o Grande Prêmio do Júri.[4]

Le bonheur
No Brasil As Duas Faces da Felicidade
Em Portugal A Felicidade
França
1965 •  cor •  79 min 
Direção Agnès Varda
Produção Mag Bodard
Roteiro Agnès Varda
Elenco
  • Jean-Claude Drouot
  • Claire Drouot
Idioma francês

Enredo

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François, um belo e jovem marceneiro que trabalha para seu tio, leva uma vida confortável e feliz casado com sua linda esposa Thérèse, uma costureira, com quem tem dois lindos filhos, Pierrot e Gisou. A família adora passeios na floresta fora da cidade. Embora esteja casado com a bela Thérese e ame indiscutivelmente sua esposa e filhos, François se apaixona por Émilie, uma mulher solteira que trabalha nos correios, que tem um apartamento próprio e se parece muito com Thérèse.

Elenco

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  • Jean-Claude Drouot como François
  • Claire Drouot como Thérèse
  • Olivier Drouot como Pierrot
  • Sandrine Drouot como Gisou
  • Marie-France Boyer como Émilie Savignard
  • Marcelle Faure-Bertin
  • Manon Lanclos
  • Sylvia Saurel
  • Marc Eyraud
  • Christian Riehl
  • Paul Vecchiali como Paul

A esposa e os filhos de François são interpretados pela família da vida real de Jean-Claude Drouot. É neste filme que ocorrem suas únicas aparições no cinema.[5]

Recepção

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Em uma homenagem a Agnes Varda em 2019, Sheila Heti, AS Hamrah e Jenny Chamarette incluiu Le nonheur entre seus filmes favoritos de Varda. Charmarette afirmou que o filme era o seu favorito e descreveu-o como "um filme de terror embrulhado em girassóis, uma crítica feminista dedilhada ao som de uma balada de amor. É um dos filmes mais terríveis que já vi." Hamrah chamou Le bonheur de "o filme mais chocante de Varda", acrescentando que o filme "é profundamente subversivo e funciona como um filme de terror. Heti afirmou: "Não tenho um favorito, mas aquele em que penso com mais frequência é provavelmente Le bonheur porque teve um final tão devastador. É talvez o mais simples em termos de narrativa, embora seja verdadeiramente radical – emocionalmente radical, e quando chega ao fim... É impossível parar de pensar nesse final e no que ele diz sobre o amor, a vida, o caos e o destino".[6]

Referências

  1. «As Duas Faces da Felicidade». AdoroCinema. Consultado em 14 de dezembro de 2020 
  2. «Le Bonheur / Happiness». unifrance.org. Consultado em 21 de fevereiro de 2014 
  3. Weiler, A. H. (14 May 1966) "'Le Bonheur' at the Fine Arts:A Moving but Immature Treatment of Love Agnes Varda Chooses a Renoir Background." The New York Times. Retrieved on 15 May 2009.
  4. «Berlinale 1965: Prize Winners». berlinale.de. Consultado em 21 de fevereiro de 2010 
  5. Taubin, Amy. «Le bonheur: Splendor in the Grass». The Criterion Collection. Consultado em 17 de julho de 2015 
  6. Hamrah, AS; Barber-Plentie, Grace; Chamarette, Jenny; Reardon, Kiva; Elkin, Lauren; Labidi, Samia; Flitterman-Lewis, Sandy; Heti, Sheila (8 de abril de 2019). «After Agnès Varda: A Discussion». AnotherGaze.com. Another Gaze. Consultado em 8 de junho de 2020 

Ligações externas

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