Lua de Sangue (romance policial)

Lua de Sangue (em norueguês: Blodmåne) é um romance policial do escritor norueguês Jo Nesbø, o décimo terceiro da série Harry Hole.[1][2] A história decorre em Los Angeles e em Oslo.

Blodmåne
Lua de Sangue (PT)
Autor(es) Jo Nesbø
Idioma norueguês
País  Noruega
Gênero Policial, Suspense
Série Harry Hole (#13)
Editora Random House of Canada
Lançamento 30 Agosto 2022
Páginas 496
ISBN 9781039007826
Edição portuguesa
Editora Publicações Dom Quixote
Lançamento janeiro de 2024
Páginas 560
ISBN 9789722079488

Resumo editar

Neste último capítulo da série Harry Hole de Jo Nesbø, o brilhante mas problemático detetive é atraído de volta a Oslo quando duas mulheres jovens ligadas a uma festa organizada por um notório magnata do setor imobiliário aparecem assassinadas supondo-se que por um assassino em série. Apesar de ter sido demitido da polícia e de lutar contra seus próprios demónios (o vício da bebida e a morte recente da esposa que amava) em Los Angeles, Harry retorna para encontrar o assassino, após a mulher que encontrou recentemente ser ameaçada de morte se não conseguir pagar uma elevada quantia em dívida. Para resolver aquele caso assustador e deter um assassino esquivo, Harry reúne uma pequena equipe ad-hoc com qualificações variadas, preparando o cenário para um thriller de alto risco e suspense, repleto de reviravoltas sombrias e personagens complexos.

 
O Munchmuseet (ao fundo, referido no livro várias vezes) e a rua Dronning Eufemias (onde decorrem cenas do livro), em Oslo.

Apreciação editar

Segundo a Kirkus Reviews, Harry Hole vai de Los Angeles para Oslo para investigar uma série de assassinatos por um motivo inesperado. A inspetora da polícia Katrine Bratt pede a ajuda de Hole, seu ex-amante, um detetive terrível que também é a maior autoridade do país em assassinos em série, quando Susanne Andersen e Bertine Bertilsen aparecem mortas e desfiguradas de uma maneira verdadeiramente macabra. Mas a sua diretora, Bodil Melling, não autoriza essa ajuda invocando que Harry antes havia manchado a imagem da polícia de tantas modos que nunca mais poderá trabalhar lá. Mal sabem elas que Harry já concordou em aceitar a investigação do caso a pedido do magnata imobiliário Markus Røed, que está sob suspeita porque foi amante de ambas as vítimas. A incrível recompensa que Harry exige é .... exatamente a quantia que a ex-atriz de cinema Lucille Owens (que Harry conheceu em Los Angeles) deve à família Esposito, e que terá de ser paga num prazo de sete dias sob pena de eliminação de Lucille. Regressando a Oslo, Harry imediatamente reúne o Grupo Aune, um grupo de quatro ajudantes ainda mais desonrados que ele, para o apoiar na procura do assassino, sendo que o número de assassinados vai aumentando.[3]

Também para a Kirkus Reviews, "Como provado profissional, Nesbø vai revelando alguns detalhes provocativos sobre o assassino, que se autodenomina Prim, desde o início, enquanto retém informações suficientes sobre o modus operandi, o motivo e a verdadeira identidade de Prim, que mantêm o leitor pregado à leitura do livro."[3]

Em resumo, para a Kirkus Reviews "Um herói amachucado, um vilão memorável e assustador e uma série de finais falsos dignos de O que há para não amar? de Jeffery Deaver."[3]

Referências

  1. Mickunas, Vick. «Crime novel 'Killing Moon' is 'beyond fantastic'». Dayton Daily News. Consultado em 5 de Outubro de 2023 
  2. Kanell, Beth. «Killing Moon: A Harry Hole Novel (13) (Harry Hole Series)». new york journal of books. Consultado em 5 de Outubro de 2023 
  3. a b c KILLING MOON | Kirkus Reviews (em inglês). [S.l.: s.n.] 

Ligações externas editar