Luiz Simas
Não confundir:Luiz Antônio Simas
Luiz Simas | |
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Informação geral | |
Nome completo | Luiz Paulo Simas |
Nascimento | 6 de fevereiro de 1948 (76 anos) |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | MPB |
Ocupação(ões) | Cantor, compositor e pianista |
Gravadora(s) | Lydjul Records |
Afiliação(ões) | Vímana |
Luiz Paulo Simas (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1948)[1] é um compositor, cantor e pianista de música popular brasileira.[2] É conhecido por ter sido o primeiro músico do Rio de Janeiro a utilizar-se, em suas apresentações artísticas, de um sintetizador sonoro. Compôs e gravou efeitos sonoros para inúmeras emissoras de rádio e televisão do Brasil, com destaque para o “plim plim”, marca sonora da Rede Globo.[2]
Participou das bandas Agora-4, Módulo 1000 e Vímana. Também participou de gravações e apresentações de artistas tais como, entre outros, Raul Seixas, Roberto Carlos, Elza Soares, Marília Pêra, Lobão, Ritchie, Oswaldo Montenegro e Amelinha.[2] Desde 1989, está radicado nos Estados Unidos.[1]
Entre os cantores que interpretaram suas canções, estão Ana Caram (“Maybe”), Marilynn Mair (“Chorinho com bossa”), Ritchie (“Sombra da partida”) e Gil, da Banda Beijo (“Sombra da partida”).[2]
Biografia editar
No ano de 1989, o músico se mudou para Nova York, onde passou a atuar como pianista solista, em locais como o Brooklyn Conservatory, o Greenwich House Music School, Weill Recital Hall at Carnegie Hall, Rutgers University, SOBs, Village Gate, The Spanish Institute, The Ballroom, Polish Consulate, Rocky Mountain Ragtime Festival, entre outros.[2]
Trabalhou com Elza Soares, tendo sido seu diretor musical em sua apresentação no Village Gate. Também apresentou-se junto à cantora norte-americana Natalie Carter.[2]
No ano de 1997, gravou o CD “Recipe for Rhythm”, com canções de sua autoria, tais como “Sugar Reef”, “You Never Know”, “If She Asks Him”, “Ember in the Dark”, “Wake up”, “Maybe” e “Another Cloudy Day”. Estas canções possuem letras em inglês, e são co-assinadas por Ellen Schwartz. Algumas canções possuem também trechos em português de sua autoria.[2]
Já em 1998, lançou o disco “New Chorinhos From Brazil”, em formato CD, contendo também apenas composições próprias, tais como “Chorinho das comadres”, “Chorinho com bossa”, “Saltitante”, “Chorinho Bachiano”, “A ladeira do sobe-e-desce”, “Preguiçoso”, “Endiabrado”, “Teimosa”, “Do coração” e “Chorinho do mar”.[2]
No ano 2000, gravou o CD instrumental “Impromptu”, onde constavam canções tais como “Serenamente”, “O guaxinim e a preá”, “Outono”, “Vamos lá!”, “Alameda”, “Sorvete colore”, “Hã?”, “Portugal”, “Suave samba-duro”, “As flores da Maria”, “Profecia” e “Chorinhozinho”.[2]
Apresentou-se no Carnegie Hall em 2003, onde, como músicos convidados, apresentaram-se Mauro Refosco (percussão), Barbara Blonska (flauta) e Steve Kowarsky (baixo). Esse concerto teve uma segunda apresentação na Celebração de Gala da organização NYDAI, no consulado polonês, em Manhattan, no mesmo ano, ocasião em que, com o percussionista Jorge Amorim, foi gravado ao vivo e lançado, sob o título de “Luiz Simas Live in New York City”, disco em que constam as obras “The Legend of the Enchanted Lagoon”, “Blue Hyacinth”, “For J.S.Bach”, “Chorinho com bossa” e “Twisted samba”, todas de sua autoria, além de canções de, entre outros, Ernesto Nazareth, Heitor Villa-Lobos, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Tom Jobim e Newton Mendonça.[2]
Em 2004, esteve de passagem pelo Brasil, onde se apresentou no Mistura Fina (RJ), quando músicos como Claudio Nucci, Mú Carvalho, Lobão e Ritchie, entre outros, também se apresentaram.[2]
Referências
- ↑ a b Discos do Brasil. «Luiz Paulo Simas». Consultado em 14 de abril de 2023. Cópia arquivada em 14 de abril de 2023
- ↑ a b c d e f g h i j k Dicionário Cravo Albin. «Luiz Simas». dicionariompb.com.br. Consultado em 14 de abril de 2023. Cópia arquivada em 14 de abril de 2023