Músculo peitoral maior

O músculo peitoral maior, pectoralis major,[1][2] é o maior e mais superficial músculo da parte anterior do tórax.[3] Seus feixes formam a prega axilar anterior e parede anterior da fossa axilar.[4] Pode-se distinguir três origens (inserções proximais) diferentes no músculo: a sua maior parte procede da face anterior do esterno e das cartilagens das primeiras 6 ou 7 costelas (parte esternocostal); outra parte tem origem na face anterior do terço medial da clavícula (parte clavicular) e outro feixe procede do terço superior da lâmina anterior da bainha do músculo reto do abdome. As três porções convergem em sentido lateral, inserindo-se na crista do tubérculo maior e sulco intertubercular do úmero, logo após o cruzamento das fibras, de modo que as fibras provenientes da parte abdominal inserem-se mais superiormente e as oriundas da parte clavicular ocupam a posição mais inferior no úmero.[4][3][5][6] A sua inervação faz-se, essencialmente, pelos nervos peitorais lateral e medial, provenientes de fascículos do plexo braquial.

Músculo peitoral maior
Origem metade medial da clavícula, esterno e seis primeiras cartilagens costais, aponeurose do m. oblíquo externo do abdomen
Inserção    crista do tubérculo maior do úmero
Vascularização
Inervação nn. Peitorais mediais e laterais
Ações adução, rotação interna e flexão do ombro.
Atleta Yuri van Gelder praticando ginástica artística utilizando argolas de suspensão e fazendo uso de seu protuberante músculo peitoral maior para o exercício.

Ações

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Tendo como ponto fixo a caixa torácica, o peitoral maior se torna um adutor e rotador interno do ombro; suas fibras superiores realizam a flexão desta articulação. Tendo como ponto fixo o úmero, torna-se um depressor da cintura escapular e elevador das costelas, auxiliando na inspiração.[1][7]

Ver também

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Referências

  1. a b Calais-Germain, Blandine (2010). Anatomia para o movimento. volume 1: Introdução à análise das técnicas corporais 4ª ed. Barueri, SP: Manole. pp. 130,135. ISBN 978-85-204-2529-9 
  2. Tellez-Girón, J. Reyes; Tovar, C. Núñez (1998). Nomenclatura anatómica internacional. México, D.F.: Panamericana. p. 62. ISBN 968-36-6801-1 
  3. a b Carpes, Felipe Pivetta; Bini, Rodrigo Rico; Diefenthaeler, Fernando; Vaz, Marco Aurélio (2011). Anatomia funcional. São Paulo: Phorte. p. 46. ISBN 978-85-7655-305-2 
  4. a b Tittel, Kurt (2006). Anatomia descritiva e funcional do corpo humano. São Paulo: Santos. p. 142. ISBN 85-7288-548-X 
  5. Zalpour, Christoff; et al. (2005). Anatomia e fisiologia para fisioterapeutas. São Paulo: Santos. p. 318. ISBN 85-7288-533-1 
  6. Neumann, Donald (2011). Cinesiologia do aparelho musculoesquelético 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier. p. 301. ISBN 978-85-352-3966-9 
  7. Calais-Germain, Blandine (2005). Respiração. Barueri, SP: Manole. p. 89. ISBN 85-204-2434-1 
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