Manuela Sancho

Revolucionária espanhola

Manuela Sancho (Plenas, 16 de junho de 1784 - Saragoça, 7 de abril de 1863) foi uma revolucionária espanhola, que lutou na linha de frente na batalha contra o exército francês de Napoleão, durante a guerra da independência de Saragoça. É reconhecida pelos saragoçanos como uma heroína de guerra.[1][2][3]

Manuela Sancho
Manuela Sancho
Nome completo Manuela Sancho e Bonafonte
Nascimento 16 de junho de 1784
Plenas
Morte 07 de abril de 1863 (78 anos)
Saragoça
Nacionalidade Espanhola
Progenitores Mãe: María Bonafonte Yus
Pai: Juan Antonio Sancho Artal
Cônjuge Santiago
Ocupação Revolucionária

Biografia editar

Nascida como Manuela Sancho e Bonafonte, no dia 16 de junho de 1784, em Plenas, na província espanhola de Saragoça. Filha mais velha de María Bonafonte Yus e Juan Antonio Sancho Artal, dentre os cinco filhos; Seus pais a batizaram na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, de Plenas. Viviam em uma zona rural até seus 12 anos, quando se mudaram para a capital Saragoça. Em 1810, casou-se com Manuel Martínez; após a morte de Martínez, casou-se com Joaquín Tapieca, que faleceu no ano de 1849; E em 1853, casou-se com Santiago.[1][2][3]

Durante o primeiro cerco da França à cidade de Saragoça, em junho de 1808, as mulheres não podiam pegar em armas. Sancho colaborou fornecendo provisões aos soldados. Durante o segundo cerco , em dezembro de 1808, Sancho entrou na batalha, primeiramente agindo na defesa do Convento de São José, que foi transformado em um forte; depois foi para as trincheiras, passando a lutar na linha de frente. Em fevereiro de 1809, foi ferida por uma bala e levada para o Hospital de Nossa Senhora de Gracia. Sancho se recuperou, e sua bravura foi reconhecida pelo capitão-general Palafox, que a condecorou com uma fita de mérito e a concedeu uma pensão de meia peseta diária.[1][2][3]

Faleceu no dia 7 de abril de 1863, na cidade de Saragoça, devido a uma pneumonia; e foi sepultada no cemitério de Torrero.[1]

Pós morte editar

No dia 15 de junho de 1908, os restos mortais de Sancho foram transferidos para a cripta da Capela da Anunciação, na igreja de Nossa Senhora do Portillo, junto com outras heroínas de guerra. Uma rua da cidade de Saragoça foi batizada com seu nome; e há uma placa em sua homenagem na Praça do Portillo; e sua casa foi transformada em um museu etnográfico, em sua homenagem.[1][2][3]

Em 2020, seus restos mortais, junto com os de outras heroínas de guerra, foram exumados para estudos antropológicos e a realização de um documentário. Após os estudos, os restos mortais das heroínas foram levados novamente para a igreja, acompanhados de um desfile militar e escolta.[3]

Referências

  1. a b c d e Poza, Milagros Fernández. «Manuela Sancho y Bonafonte». Real Academia de la Historia. Consultado em 18 de agosto de 2023 
  2. a b c d Canales, Candela (30 de abril de 2021). «Manuela Sancho, la heroína de la Guerra de la Independencia que luchó en Los Sitios de Zaragoza». El Diario (em espanhol). Consultado em 18 de agosto de 2023 
  3. a b c d e Pérerz, Rubén (29 de setembro de 2022). «Plenas». Asociación Territorio Goya (em espanhol). Consultado em 18 de agosto de 2023 

Ligações externas editar