Maria Amélia Neto
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Maria Amélia Marques Neto nasceu no Montijo a 30 de outubro de 1928 e faleceu em Lisboa em 21 de janeiro de 2016 (87 anos)), foi poetisa e tradutora.
Vida
editarTrabalhou como secretária numa grande empresa (Siderurgia Nacional) e estudou várias línguas como o inglês, o francês, o alemão e o italiano.
Ficou conhecida essencialmente pelas suas traduções (as primeiras em português) de T. S. Eliot, tendo a sua obra poética ocupado um lugar discreto e estando praticamente esquecida.
Livros de poesia publicados
editar- O vento e a sombra (1960);
- A primeira verdade nobre (1961);
- Equinócio (1962);
- Cicuta em Março (1964);
- O silêncio de Ámon (Ática, 1966);
- Oeste, terra dos mortos (Ática, 1999).
Reedição da Obra:
Em 2021, toda a sua obra foi reeditada em dois volumes: o primeiro, contendo a reunião dos seis livros que publicou em vida, e o segundo, um número muito substancial de inéditos, entre os quais uma peça de teatro completa.
Obra poética 1. Ed. Várias Vozes, Lisboa, 2021.
Obra poética 2. Ed. Várias Vozes, Lisboa, 2021.
Outras publicações
editar- Tem colaboração dispersa em diversas revistas e jornais como ''Colóquio – Revista de Artes e Letras'', Oceanos, Rumo, ''Diário de Lisboa'', ''Jornal de Letras, Artes e Ideias,'', A Capital, e ''Diário de Notícias''.
- Traduziu as seguintes obras de T. S. Eliot
- Quatro Quartetos (Ática, Lisboa, 1963) e
- A Terra sem Vida (Ática, Lisboa, s/d).
Representação em antologias
editarEstá representada em, pelo menos, duas antologias:
- Líricas Portuguesas, 3ª série, 2ª edição (1984), organizada por Jorge de Sena;
- Antologia da Novíssima poesia portuguesa, 3ª edição (1971), organizada por Maria Alberta Menéres e E. M. de Melo e Castro.
Outras actividades literárias
editarFoi um dos fundadores do P.E.N. Clube Português e membro da primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores.
Bibliografia
editarDicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
Magalhães, Rui, «Maria Amélia Neto: o silêncio dos deuses e a tragédia da existência». Colóquio-Letras, nº 205, Setembro/Dezembro de 2020, pp. 148– 160.
Magalhães, Rui, Porque existe sangue no perfume das maçãs? Ed. Várias Vozes, Lisboa, 2021