Maria Eugênia Monteiro de Barros

Maria Eugênia Monteiro de Barros, primeira e única Condessa Monteiro de Barros (Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 1848Paris, 10 de maio de 1925), foi proprietária rural e nobre brasileira.

Maria Eugênia Monteiro de Barros
Condessa Monteiro de Barros
Consorte Carlos Monteiro de Barros
Nascimento 13 de dezembro de 1848
  Rio de Janeiro, Brasil
Morte 10 de maio de 1925 (76 anos)
  Paris, França
Ocupação proprietária rural
Religião Católica

Maria Eugênia foi a terceira dos seis filhos do comendador Lucas Antônio Monteiro de Barros e de Cecília de Morais Monteiro de Barros. Por parte de seu pai, era neta dos viscondes de Congonhas do Campo; já pelo lado materno, era neta dos barões de Piraí. Casou-se com seu primo Carlos Monteiro de Barros, filho de seu tio desembargador Rodrigo Antônio Monteiro de Barros e de Maria Marcolina Prado Monteiro de Barros. Uma das irmãs de Maria Eugênia, Maria Teresa, também casou-se com um irmão de Carlos, Antônio Augusto.

Brasão de Maria Eugênia Monteiro de Barros, Condessa de Monteiro de Barros, 1888.

O casal teve cinco filhos:

  1. Cecília Helena Monteiro de Barros (Barra Mansa, 9 de abril de 1866Monte Carlo, 24 de novembro de 1943), casada com Alfredo da Rocha Faria de Nioaque, 2.º Barão de Nioaque;
  2. Maria Eugênia Monteiro de Barros (Barra Mansa, 20 de dezembro de 1867França, 9 de julho de 1944), casada com Alberto, irmão de Alfredo de Nioaque;
  3. Carlos Monteiro de Barros, agraciado com o título de conde pela Santa Sé, casado com Olga de Rio Negro, filha dos barões de Rio Negro;
  4. Maria Elisa Monteiro de Barros (Barra Mansa, 26 de agosto de 1870 — Paris, 15 de março de 1931), casada com Ernest Jules Henri, diplomata francês;
  5. Maria da Luz Monteiro de Barros (Rio de Janeiro, 27 de abril de 1876 — Paris, 5 de março de 1903), casada com Maxime de Chérade de Montbron, Conde de Montbron[1].

A figura de Maria Eugênia está ligada às origens do município paulista de Santa Cruz das Palmeiras, uma vez que ela foi uma das primeiras colonizadoras da região, ao fundar a Fazenda Palmeiras, cujo nome foi adotado pelo povoado que se formava. Ela também teve papel ativo na reforma da igreja matriz da cidade, a qual não chegou a ver pronta. Por seus serviços prestados à fé católica, Maria Eugênia recebeu o título de Condessa de Monteiro de Barros da Santa Sé.

Referências editar

  1. Maurício José Monteiro de Barros. «Resumo do livro "A Família Monteiro Barros", escrito por Frederico de Barros Botero (1877 - 1962)» (PDF). Consultado em 17 de novembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 29 de novembro de 2014 
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