Massacre de Moiwana
O Massacre de Moiwana foi um massacre perpetrado pelas forças armadas do Suriname na aldeia maroon de Moiwana em 29 de novembro de 1986.
| Massacre de Moiwana | |||
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| Guerra Civil do Suriname | |||
 Vítimas do Massacre | |||
| Data | 29 de novembro de 1986 | ||
| Local | Moiwana, Marowijne | ||
| Forças | |||
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| Baixas | |||
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O massacre de Moiwana constitui o pior episódio da Guerra Civil do Suriname entre o exército nacional liderado por Dési Bouterse e o Jungle Commando liderado por Ronnie Brunswijk. Nunca antes houve tantas baixas civis no conflito.
Massacre editar
As tropas de Bouterse foram informadas de que o líder rebelde Ronnie Brunswijk estava em sua aldeia natal. Mas quando os militares não conseguiram encontrar Brunswijk e nenhum dos aldeões soube ou não quis dizer onde ele estava, os soldados começaram a matar a tiros eles, pelo menos 39 aldeões inocentes foram mortos, a maioria mulheres e crianças.[1][2] Muitas casas da aldeia (incluindo a de Brunswijk) também foram incendiadas.
Após o massacre, milhares de maroons partiram do Suriname para a vizinha Guiana Francesa. Para fazer face a este afluxo maciço de refugiados, as autoridades francesas montaram vários campos ao longo da fronteira, onde os refugiados viveram até ao início da década de 1990.[3]
Referências
- ↑ «Moiwana: het vergeten bloedbad in het Surinaamse binnenland». NOS Nieuws
- ↑ «Vandaag 35 jaar bloedbad Moi Wana». Dagblad Suriname
- ↑ «Oostelijk Suriname 1986-2002». DBNL - Wim Hoogbergen e Thomas Polimé. 2002
Bibliografia editar
- Frans van der Beek, Ronnie Brunswijk : dagboek van een verzetsstrijder, Weesp, Centerboek, 1987, 140 p. (ISBN 9050870236)
- Ellen de Vries, Suriname na de binnenlandse oorlog, Amsterdam, KIT Publishers (nl), 2005, 200 p. (ISBN 90-6832-499-3)
