Medidas de ataque eletrônico
As medidas de ataque eletrônico são uma subdivisão da guerra eletrônica que abrange as ações realizadas com a finalidade de evitar ou reduzir o uso eficaz do espectro eletromagnético por parte das forças oponentes, através de ações destrutivas ou não.[1] Envolvem as ações para destruir, neutralizar ou degradar a capacidade de combate do oponente, usando energia eletromagnética ou armamento que empregue a emissão intencional do alvo para o seu guiamento.
História
editarUm dos primeiros exemplos de contramedidas eletrónicas aplicadas em uma situação de combate ocorreu durante a guerra Russo-Japonesa. Em 15 de abril de 1904, estações de telegrafia sem fio russas instaladas na fortaleza de Lüshunkou. Durante a 2° Guerra Mundial, as estações de guerra eletrônica soviéticas Tempestade 1 e Tempestade 2, foram de extrema relevância na vitória das batalhas em Stalingrado e Moscou, eram 24 unidades que bloquearam 43 frequências de rádio das tropas alemães, prejudicando seriamente a capacidade de organização das tropas nazistas. Durante a 2° Guerra Mundial, os soviéticos também contaram com aviões especializados em guerra eletrônica, que lançaram 20 mil toneladas de chaffs(tiras finas de alumínio), com comprimento entre 50 e 60cm, a fim de saturar os radares VHF alemães, isso reduziu significantemente a perda de aeronaves, tanto soviéticas, quando dos aliados. Durante a 2° Guerra Mundial os soviéticos tinham a 130° e 131° divisão, como batalhões de operações especiais, dedicados a operações de guerra eletrônica.
Exemplos de aviões dedicados ao ataque electrónico
editarVer também
editarReferências
- ↑ Polmar (1979), p. 121.
Bibliografia
editar- Polmar, Norman: "The U. S. Navy Electronic Warfare (Part 2)", United States Naval Institute Proceedings, November 1979.
- Electronic Counter Measures (PDF) (Lee Pucker)
- A Down of Electronic Counter Measures - em Russo
- 100 years of ECM - em Russo