Michael Maar (Stuttgart, 17 de julho de 1960) é um acadêmico literário, germanista e autor alemão.

Michael Maar em 2012.

Para sua dissertação de doutorado em 1995 sobre Thomas Mann, intitulada Geister und Kunst, ele foi premiado com o Prêmio Johann Heinrich Merck pela Deutsche Akademie für Sprache und Dichtung. Ele mesmo foi eleito um membro da academia em 2002. Ele foi um Membro da Wissenschaftskolleg zu Berlin de 1997 até 1998, e Professor Visitante na Universidade Stanford em 2002. De 2005 até 2006 ele foi um Membro da Carl Friedrich von Siemens Stiftung. Em 2008, ele se tornou um membro da Bayerische Akademie der Schönen Künste.

Seu livro de 2005 The Two Lolitas, bem como dois artigos no Frankfurter Allgemeine Zeitung e The Times Literary Supplement do ano anterior, argumentaram que o romance de 1955 de Vladimir Nabokov, Lolita, foi provavelmente baseado em um até então pouco conhecido conto de 1916 por um autor alemão Heinz von Lichberg, também intitulado Lolita e apresentando um tema idêntico. A descoberta recebeu forte atenção pelos críticos literários e da imprensa mundial.[1][2] Maar não acusou por si mesmo Nabokov de plágio, mas sugeriu que isso foi um caso de criptomnésia, argumentando que Nabokov e Lichberg viveram na mesma parte de Berlim por vários anos entre a década de 1920 e 1930 e que o livro de 1916 de Lichberg (uma coleção de contos) estava facilmente disponível na época.

Seu pai é o autor Paul Maar.

Bibliografia selecionada editar

Em inglês editar

  • Bluebeard’s chamber; guilt and confession in Thomas Mann, translated by David Fernbach, London; New York, Verso, 2003. ISBN 1-85984-529-0
  • The Two Lolitas, translated by Perry Anderson, London, Verso, 2005. ISBN 1-84467-038-4

Em alemão editar

  • Bild und Text: literarische Texte im Unterricht. Goethe-Institut, München, Ref. 42, Arbeitsstelle für Wiss. Didaktik. Hrsg. von Michael Maar u. Paul Maar. Lernhinweise von Jutta Weisz. 1988
  • Geister und Kunst. Neuigkeiten aus dem Zauberberg. 1995
  • Die Feuer- und die Wasserprobe. Essays zur Literatur. 1997
  • Die falsche Madeleine. Essays. 1999
  • Marcel Proust. Zwischen Belle Époque und Moderne (Herausgeber und Kommentar) 1999
  • Das Blaubart-Zimmer. Thomas Mann und die Schuld. 2000 (Üb. ins Englische: Bluebeard’s Chamber. Guilt and Confession in Thomas Mann, London 2003)
  • Warum Nabokov Harry Potter gemocht hätte. 2002, ISBN 3-8270-0454-3
  • Die Glühbirne der Etrusker. Essays und Marginalien. 2003
  • Lolita und der deutsche Leutnant. Essay. 2005
  • Leoparden im Tempel. Zu Andersen, Borges, Canetti, Chesterton, Kafka, Lampedusa, Mann, Musil, Nabokov, Powell, Proust, Woolf. 2007
  • Solus Rex. Die schöne böse Welt des Vladimir Nabokov. 2007
  • Hilfe für die Hufflepuffs. Kleines Handbuch zu Harry Potter. 2008, ISBN 978-3-446-23020-0
  • Proust Pharao. 2009, ISBN 978-3-937834-34-4

Prêmios editar

Referências

  1. Christopher Caldwell (23 de maio de 2004). «Who Invented Lolita?». The New York Times. Consultado em 22 de agosto de 2015 
  2. Nick Paton Walsh (2 de abril de 2004). «Novel twist Nabokov family rejects Lolita plagiarism claim». The Guardian. Consultado em 22 de agosto de 2015 

Ligações externas editar