Michele Sindona (8 de maio de 192022 de março de 1986) foi um banqueiro italiano e criminoso condenado. Conhecido nos círculos bancários como "Tubarão", Sindona era um membro da loja maçônica P2 (Propaganda Due),[1] dirigida por Licio Gelli,[2] e vê relações claras com a máfia siciliana e a mafiosa "família Gambino" nos EUA.

Michele Sindona
Nascimento 8 de maio de 1920
Patti, Itália
Morte 22 de março de 1986 (65 anos)
Voghera, Itália
Nacionalidade italiano
Ocupação Banqueiro

Sindona foi nomeado pelo Papa Paulo VI como assessor financeiro do Vaticano e membro do Conselho de Administração do Instituto para as Obras de Religião. Um levantamento do juiz italiano Ferdinando Imposimato mostra que Michele Sindona atuava desde 1957 como banqueiro para a máfia siciliana, a Cosa Nostra, e servia ao Vaticano, que reconhece mais tarde "ter sido enganado por este impostor."[3][4] Sindona também esteve envolvido no assassinato do advogado Giorgio Ambrosoli em 1979; sendo condenado em 1986 à prisão perpétua como mandante do assassinato.

Encarcerado em uma prisão de alta segurança de Voghera, Sindona prometeu fazer revelações. Morreu em sua cela, ao ingerir café contendo cianeto de potássio.[5] O inquérito sobre a morte de Sindona concluiu que se tratara de suicídio. [6]

Referências

Bibliografia editar

  • Yallop, David (1984). In God's Name: An Investigation Into The Murder of Pope John Paul I. [S.l.]: Jonathan Cape 
  • Tosches, Nick (1986). Power on Earth. [S.l.]: Arbor House 
  • DiFonzo, Luigi (1983). St. Peter's Banker. [S.l.]: Franklin Watts .

Ligações Externas editar