Miguel António da Silveira e Sousa

Miguel António da Silveira e Sousa (São Tiago, Calheta, ilha de São Jorge — ?) foi um nobre português, produtor Agrícola em terras próprias e militar do exército português

Biografia editar

Foi um dos maiores detentores de terras no concelho da Calheta onde foi Capitão-mor da Vila da Calheta, ilha de São Jorge. Desde o início do povoamento a sua família esteve ligada à aristocracia da ilha de são Jorge, tendo feito a sua justificação de nobreza na vila da Calheta.

A sua casa na Calheta herança dos seus antepassados é uma autentica jóia de arquitectura civil, trata-se de uma casa solarenga em Caixotão com capela em destaque, e uma cartela no centro da fachada a informar ter pertencido em 1822 a Miguel António da Silveira e Sousa, esta casa por casamento passou à família Noronha.

Durante o seu mandato como capitão-mor da Calheta, comprou várias peças aos salvados do barco negreiro francês Mont Ferran, que tinha naufragado na baía junto à povoação.[1] Este conjunto de peças representa um valioso testemunho sobre a continuidade da escravatura no século XIX, apesar de entretanto se ter tornado ilegal, uma vez que em território nacional existem poucos registos desta prática, pelo que o espólio do Mont Ferran é considerando de grande importância.[1]

Relações familiares editar

Foi filho de António Silveira de Ávila e de D. Catarina Machado de Azevedo.

Casou com D. Maria Josefa da Silveira e Cunha em São Tiago. Filha de Lázaro Teixeira dos Santos e de D. Isabel Gregório de quem teve:

  1. António da Silveira Ávila, casado com D. Isabel Micaela de Jesus.
  2. D. Rita de Cássia

Referências

  1. a b «"A última viagem da barca negreira francesa Mont Ferran"». Museu Francisco Lacerda. 2018. Consultado em 29 de Março de 2023 


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