Moacyr Ramos Calhelha

Ramos Calhelha
Nome completo Moacyr Ramos Calhelha
Nascimento 18 de março de 1919
Rio de Janeiro (RJ)
Nacionalidade brasileiro
Morte 12 de setembro de 2002 (83 anos)
Águas de Lindóia (SP)
Causa da morte Causas Naturais
Ocupação Narrador, radialista, dublador e tradutor

Biografia editar

Moacyr Ramos Calhelha foi o narrador, radialista, dublador, tradutor, professor de línguas, escritor.

Moacyr Ramos Calhelha nasceu no Brasil em 1919. Sua mãe morreu apenas alguns meses após seu nascimento, e seu pai faleceu quando ele tinha apenas 3 anos de idade. Sua irmã, Daura Calhelha, 18 anos mais velha, criou ele junto com seu marido, Jorge Magalhães. Moacyr cursou o ensino fundamental e ginásio no Brasil. Porém, em 1938, ganhou uma bolsa para estudar na Universidade de Niagara, nos EUA, onde cursou o ensino superior.[1] Formou-se bacharel em Quimica muito embora nunca tenha exercido a profissão.

Moacyr largou a faculdade durante a segunda guerra mundial, e alistou-se no exército brasileiro, trabalhando de Washington D.C. na divisão de comunicação (Signal Corps). Em maio de 1943, ele casou-se com Maria Ospina, natural de Bogota na Colômbia. Tiveram juntos dois filhos: Daura M. Calhelha (11 de Fevereiro de 1944) e Moacyr R. Calhelha Junior (7 de Junho de 1948). Posteriormente Calhelha casou-se em N.York com Fanny Gnecco, em 1969, tambem colombiana e artista plastica, e teve um filho Rodrigo Calhelha, (05 de novembro de 1970) com quem viveu ate o fim de seus dias, na cidade de Águas de Lindoia, SP, Brasil.

Profissionalmente, Calhelha teve uma careira bem diversificada, com passagens tanto pela televisão (Bandeirantes - TV Cultura SP) como no rádio(Radio Tamoio- Radio Bandeirantes Am- Radio Capital Am) realizando a locução de créditos nos EUA, onde também trabalhou para a Twentieth Century Fox realizando traduções e narrações do Inglês para o Português, como freelancer, entre outros trabalhos. Trabalhou para a Metro Goldyn Mayer e para a Walt Disney, também realizou entrevistas épicas de icones mundiais como por exemplo a famosa entrevista com Alfred Hitchcock.

Sua voz marcante e profunda, usada na dublagem de vários filmes Norte Americanos, é até hoje reconhecida no Brasil. Quando ele retornou ao seu país em 1970, trabalhou como âncora de rádio, e realizou gravações tanto artísticas como comerciais. Uma de suas perolas e sua versão de "A Tabacaria" de Fernando Pessoa.

Sua gravação mais bem conhecida é a de "Jonathan Livingston Gaivota",[2] uma adaptação radiofônica baseada no Livro de Richard Bach, publicado em 1970 - publicado originalmente nos Estados Unidos com o título de "Jonathan Livingston Seagull — a story"

Tradução da mini biografia original escrita por Daura Calhelha de Assis[3]