Mobylette é um modelo de ciclomotor que existiu na França, produzida pela Motobécane, proprietária da marca e posteriormente no Brasil, no final do século XX, por licença, pela Caloi. Assim como a Garelli e outras produzidas por fábricas de bicicletas, como Motovi e Monark, estes ciclomotores tinham motores de 49,9 cilindradas. A potência declarada pelo fabricante era de 3CV.

Caloi Mobylette XR 50 1999.

A Caloi, detentora da licença para utilizar o nome Mobylette e uma das responsáveis por popularizar este tipo de veículo os produziu até o ano de 1999, ano em que foi vendida por conta da crise financeira que a empresa enfrentava.

É um veículo clássico muito procurado por colecionadores e entusiastas da época.[1] A autonomia era em média 35 km/l. Quando desligado com ou em casos de panes-secas (falta de combustível) pode ser movimentado como uma bicicleta, destravando a polia.

Possuía motor a dois tempos, sistema centrífugo automático de embreagem,que não tem nenhuma semelhança com o CVT, sistema de partida no pedal, movido a gasolina, à qual era misturado 3% de óleo 2 tempos para a lubrificação, colocada num tanque com capacidade para três litros. Também é possível fazer adaptações com motores de motocicletas pequenas, como o da Honda Dream 100 e outros motores de 75 cc.

Com a chegada das marcas japonesas e a exigência de habilitação para conduzir esse ciclomotor[2] (desde 1985 é necessário a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) ou categoria A), além do emplacamento do veículo desde 2015, as vendas de Mobilete foram caindo gradativamente.

Ver também

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Referências

  1. Infomotos (11 de maio de 2019). «Honda CG 125 é moto "clássica" mais vendida na OLX; confira o ranking». Uol. Consultado em 12 de março de 2021 
  2. Você e Sua Moto (9 de março de 2011). «TIRE SUAS DÚVIDAS: QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE CICLOMOTORES E MOTOCICLETAS?». Consultado em 17 de dezembro de 2020