Moria (folclândia)

Moria (em latim: Moria; em sueco: Möre) era uma das treze terras pequenas (semelhantes às folclândias da Uplândia) que se uniram para formar a Esmolândia, na Suécia, e compunha parte de sua porção sudeste.

As pequenas terras da Esmolândia. Os pontos pretos e vermelhos marcam as pedras rúnicas da região

História

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Durante a Idade Média, Moria consistia nas atuais comunas de Calmar, Torsos e Nibro (exceto a paróquia de Crocsmola) e as porções orientais da paróquia de Vissefiarda na comuna de Emaboda. Com sede em Calmar, bem cedo foi dividida numa porção norte e outra sul (hundredos).[1][2] Eclesiasticamente, era subordinada à Diocese de Lincopinga[3] e juridicamente vigorava ali a Lei da Gotalândia Oriental.[4]

Seu nome significa "terras úmidas arborizadas" e durante a Idade Média a região estava cheia de florestas e pântanos.[2] Nessa época, se produzia ali minério de ferro e havia pequenas fazendas.[5] Segundo carta de março de 1422, fruto do conflito entre dominicanos e o bispo de Lincopinga, os primeiros acumulara fundos de cerca de 170 anos de pessoas pobres de Moria, Olândia e Sydherd, fundos destinados a Sevede, Asbolândia e Handborda. [6] Nils Dacke liderou, em 1542, a revolta camponesa na Esmolândia chamada Guerra de Dacke contra o rei Gustavo I (r. 1523–1560). Antes de ser obrigado a fugir, tentou exortar os camponeses de Handborda e Moria a manterem-se alinhados a ele.[7]

Referências

Bibliografia

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  • Adolfosson, Mats (2011). «Sveriges största bondeuppor». Fogdemakt och bondevrede. Estocolmo: Natur & Kultur 
  • Harrison, Dick (2017). «Kalmar före Kalmar». Kalmars historia: Den begravda staden – medeltid och renässans. Lunda: Svenska Historiska Media Förlag 
  • Hildebrand, Hans. Sveriges medeltid Vol. I. Estocolmo: P.A. Norstedt 
  • Strauch, Dieter (2011). Mittelalterliches Nordisches Recht Bis 1500: Eine Quellenkunde. Berlim e Nova Iorque: Walter de Gruyter