Mucassa (em luganda: Mukasa) foi um catiquiro (chanceler) do Reino de Buganda no reinado dos cabacas Mutesa I (r. 1857–1884) e Muanga II (r. 1884–1888).

Mucassa
Nascimento século XIX
Reino de Buganda
Morte século XIX
Reino de Buganda
Ocupação Catiquiro
Muanga II (r. 1884–1888)

Vida editar

Mucassa pertencia ao clã dos ratos comestíveis e era sobrinho de Magato.[1] Serviu como catiquiro do cabaca Mutesa I (r. 1857–1884), a quem apresentou seus filhos Muafu e Casamitala.[2] Em 25 de maio de 1886, sob Muanga II (r. 1884–1888), eclodiu a perseguição aos cristãos e vários foram presos e sentenciados a morte. No dia seguinte, Mucassa lembrou-o que André Cagua ainda estava livre, mas o cabaca respondeu que não podia se dar ao luxo de perder seu percursionista. Com isso, respondeu que era Cagua o principal difusor do cristianismo aos pajens reais e outros servos e ameaçou entrar em greve de fome até que ele morresse. Muanga acatou, mas sentiu-se envergonhado de anunciar pessoalmente a sentença.[3]

Mensageiros de Mucassa foram informá-lo da sentença e buscá-lo para execução. Ao chegar à casa de Mucassa, foi interrogado e severamente repreendido por ter ensinado o catecismo, inclusivo aos seus filhos, e ordenou: "Levem-no daqui e matem-no. Tragam-me um braço dele para provar que vocês executaram o trabalho. Não comerei até que o veja".[3] Em 27 de maio, Mucassa sentenciou Lucas Banabaquintu e Matias Calemba, que foram presos por Macuenda.[4] Em 27 de maio de 1887, recepcionou João Maria Muzei na corte.[5]

Referências

Bibliografia editar