Nothing Records
Nothing Records foi uma gravadora estadunidense, especializada em industrial rock e música eletrônica, fundada por Trent Reznor (do Nine Inch Nails) e John Malm Jr. em 1992. É considerada um exemplo de uma vanity label, onde um artista é capaz de manter um selo, com algum degrau de independência, a partir de uma grande gravadora, nesse caso, da Interscope Records.
Nothing Records | |
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Empresa detentora | Universal Music Group |
Fundação | 1992 |
Fechamento | 2004 |
Fundador(es) | John Malm Jr. Trent Reznor |
Gênero(s) | Rock industrial, Música eletrônica |
País de origem | Estados Unidos |
Localização | Cleveland, Ohio, Nova Orleans, Luisiana, Nova Iorque |
Além do Nine Inch Nails, abrigava uma variedade de artistas como Autechre, Einstürzende Neubauten, Pop Will Eat Itself, Plaid, Squarepusher, The The, Marilyn Manson, Two e Meat Beat Manifesto.
Por conta de uma ação legal em 2004, após um processo de Reznor contra John Malm, a Nothing Records paralisou suas atividades e deixou de existir em meados de 2007.[1] Especulações indicam uma acusação de fraude contra o então empresário e co-fundador John Malm Jr..
Histórico
editarNothing Records é mais famosa por suas duas contratações originais, a banda de Trent Reznor Nine Inch Nails e Marilyn Manson.
A gravadora ganhou status semi-icônico na cena do industrial rock, e até adquiriu seu próprio fanzine on-line em Sick Among the Pure, embora mais tarde isso tenha se tornado um fanzine industrial mais geral e deixou de existir em 2005. O selo Nothing costumava recompensar sua base de fãs pela Internet - uma forma de divulgação foi a Rádio Nothing: uma coleção exclusiva de faixas de música MP3 gratuitas, compiladas por artistas, produtores e fãs das gravadoras Nothing.
Em setembro de 2004, coincidindo com Trent Reznor saindo de Nova Orleans para a costa oeste dos EUA, o site do Nine Inch Nails anunciou "Nothing studios: 1994-2004", sugerindo que a Nothing Studios foi fechada. Isso mais tarde provou ser o fim da gravadora associada também. As especulações entre os ouvintes de que o selo poderia continuar quando Reznor processou com sucesso o co-fundador John Malm Jr. por fraude e violação de dever fiduciário (entre outros), garantindo que a era da Nothing havia terminado.
Em uma postagem de 5 de maio de 2005 no nin.com,[2] Trent escreveu: "Para deixar claro: meu envolvimento com a Nothing Records acabou. A Nothing Records está viva ou é uma entidade? Você teria que perguntar a John Malm (não estamos falando realmente disso hoje em dia) ... Nothing Studios ainda está em Nova Orleans e não tenho certeza do que farei com isso. Vou descobrir isso quando terminar a turnê."
Referências
- ↑ «nothingrecords.com». Consultado em 3 de fevereiro de 2006. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 1996
- ↑ Reznor, Trent. «Access». Nine Inch Nails. Consultado em 16 de fevereiro de 2008. Cópia arquivada em 5 de março de 2007