Na doutrina católica, os últimos acontecimentos que afetarão cada indivíduo no fim de sua jornada terrestre são chamados de «Novíssimos».[1] São eles: morte, juízo, purgatório, inferno e paraíso. O estudo dos Novíssimos também é conhecido como escatologia individual, pois trata exclusivamente do estudo individual do destino das almas após a morte, diferenciando-se assim da escatologia coletiva, que visa estudar os últimos acontecimentos relativos a toda a humanidade, segundo a mesma óptica cristã.

Os Novíssimos, em pinturas de 1793 da autoria do pintor luso-brasileiro José Gervásio de Sousa Lobo, em Ouro Preto, Minas Gerais: a Morte, o Juízo, o Inferno, e o Paraíso.

O termo «Novíssimos» é de origem bíblica, e pode ser encontrado no livro do Eclesiástico (também conhecido como Sirac), não estando presente no cânone protestante: «Em todas as tuas obras, lembra-te dos teus novíssimos, e jamais pecarás.» (Eclo 7,40). Desde os primeiros séculos de tradição cristã, é de costume nos mosteiros e abadias o exercício mental da lembrança da morte e suas consequências, como forma de disciplinar o coração e cultivar suas virtudes.

Referências editar

  1. «Morte, juízo, inferno e céu: O que são os Novíssimos?». www.a12.com. Consultado em 10 de março de 2024 
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