O Retrato de Ricardina

obra de Camilo Castelo Branco

O Retrato de Ricardina é uma novela de Camilo Castelo Branco, publicada, primeiramente, em folhetins, no Jornal do Comércio e, posteriormente, em volume, em 1868.

O Retrato de Ricardina
Autor(es) Camilo Castelo Branco
Idioma português
País Portugal
Gênero Romance
Editora Livraria de Campos Júnior
Formato 20 cm
Lançamento 1868
Páginas 240

Enredo editar

Esta narrativa apresenta, logo no início, o abade de Espinho, Leonardo Botelho de Queiroz, um padre despótico, influente e próspero, que vive amancebado com Clementina Pimentel, uma fidalga com quem fugira na juventude e que lhe dera duas filhas, que ele se negou a perfilhar no baptismo. Quer por força casá-las com os sobrinhos da sua companheira, para se vingar da afronta e desdém com que a altiva família Pimentel (agora falida e desejosa de dotes) o tratara no passado. Eugénia, morena, risonha e de olhos negros e vivos, agradada do primo noivo e desejosa de sair da alçada paterna, obedece de boa vontade. Por seu lado, Ricardina, alva, de olhos estáticos e ar melancólico, carácter nobre, rejeita a decisão indigna do pai, defendendo, de forma determinada, o seu amor por um jovem de origem humilde, Bernardo Moniz, estudante de Direito e pintor amador, preferindo, nessa impossibilidade, recolher-se a um convento em Lamego, onde a sua mãe se lhe junta, para fúria do abade. [1]

Adaptações editar

Juntamente com A Brasileira de Prazins foi a base para a série televisiva portuguesa Ricardina e Marta prodizida pela RTP.

Referências

  1. Silva, Eunice (2014). O romance matrimonial: a representação do casamento na obra de Júlio Dinis, Universidade de Évora.
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